Privatização de aeroportos ficará para o próximo governo, diz Jobim
Ministro diz que concessões não serão decididas em ano eleitoral, mesmo com a proximidade da Copa de 2014.
Qualquer intenção de privatizar os aeroportos brasileiros ficará, agora, como desafio para o novo governo. Ontem, no Rio, onde participou de uma aula magna para oficiais na Escola de Guerra Naval (EGN), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o governo não promoverá concessões de aeroportos à iniciativa privada em 2010, deixando a decisão para a próxima administração.
A exceção será o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), que, de acordo com o ministro da Defesa, "precisa" do processo e deverá ser concedido.
O tema da concessão dos aeroportos é bastante polêmico. O debate tem se intensificado diante da proximidade da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e com alguns estudos que apontaram a urgência de investimentos.
Segundo "O Estado de S. Paulo", a discussão provocava uma verdadeira quebra de braço no governo. De um lado o próprio Jobim, e de outro a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial, Dilma Rousseff.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, lá atrás, havia dado sinal verde para que a Defesa fizesse um projeto de concessão, passou a mostrar total desinteresse pelo assunto, já que não está disposto a comprar mais essa briga com o seu partido, o PT.
Já as empresas aéreas temem a criação de um monopólio privado nos aeroportos.
A Infraero administra hoje 67 aeroportos federais. Só que toda a infraestrutura pertence à União. A exceção é o Aeroporto de Congonhas, que pertence ao Estado de São Paulo, e, por meio de convênio, é gerenciado pela Infraero.
Qualquer intenção de privatizar os aeroportos brasileiros ficará, agora, como desafio para o novo governo. Ontem, no Rio, onde participou de uma aula magna para oficiais na Escola de Guerra Naval (EGN), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o governo não promoverá concessões de aeroportos à iniciativa privada em 2010, deixando a decisão para a próxima administração.
A exceção será o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), que, de acordo com o ministro da Defesa, "precisa" do processo e deverá ser concedido.
O tema da concessão dos aeroportos é bastante polêmico. O debate tem se intensificado diante da proximidade da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e com alguns estudos que apontaram a urgência de investimentos.
Segundo "O Estado de S. Paulo", a discussão provocava uma verdadeira quebra de braço no governo. De um lado o próprio Jobim, e de outro a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial, Dilma Rousseff.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, lá atrás, havia dado sinal verde para que a Defesa fizesse um projeto de concessão, passou a mostrar total desinteresse pelo assunto, já que não está disposto a comprar mais essa briga com o seu partido, o PT.
Já as empresas aéreas temem a criação de um monopólio privado nos aeroportos.
A Infraero administra hoje 67 aeroportos federais. Só que toda a infraestrutura pertence à União. A exceção é o Aeroporto de Congonhas, que pertence ao Estado de São Paulo, e, por meio de convênio, é gerenciado pela Infraero.
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