quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Empresas Aéreas

CORREIO DO BRASIL

Leilão da Vasp e a ineficiência privada
Altamiro Borges

Os telejornais de ontem deram grande destaque ao leilão de objetos da Vasp – a lendária Viação Aérea de São Paulo. Dias antes, as emissoras de TV também mostraram o desmanche das aeronaves da empresa no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. As cenas são deprimentes, tristes. Mas a mídia privatista preferiu não abordar as reais causas do desmonte da outrora poderosa Vasp.O leilão e o desmanche desmascaram o discurso da mídia neoliberal sobre a chamada “eficiência da iniciativa privada”, que serviu para sucatear e privatizar inúmeras empresas estatais. A Vasp foi criada em novembro de 1933 por um grupo de empresários e pilotos paulistas. Devido a graves problemas financeiros, em janeiro de 1935 a empresa foi estatizada pelo governo de São Paulo. Motivo de orgulho nacionalCom o tempo, a Vasp deixou de ser uma companhia regional. Em 1936, ela inaugurou a primeira linha comercial entre São Paulo e Rio de Janeiro. Robustecida, adquiriu pequenas empresas comerciais. Em 1962, comprou a Lloyd Aéreo e ampliou sua presença no território nacional. A Vasp se orgulhava de possuir a sua própria frota e de ser a segunda maior empresa de aviação do país. No início dos anos 1990, já no clima privatizante da ofensiva neoliberal, a empresa sofreu brutal sucateamento com o objetivo da sua privatização. O governador Orestes Quércia contratou a consultoria Price Waterhouse para acelerar a venda da estatal, que tinha 32 aeronaves e 7.300 funcionários. Em 1º de outubro de 1990, o Grupo Canhedo comprou a empresa por US$ 44 milhões. A privatização criminosa Wagner Canhedo foi apresentado pela mídia privatista como um empresário inovador, eficiente, moderno. Em pouco tempo, ele se mostrou um verdadeiro bandido, um aventureiro. A Vasp, outrora motivo de orgulho nacional, deixou de pagar impostos e os salários de seus funcionários. A empresa cancelou as rotas internacionais e a frota foi drasticamente reduzida.Em setembro de 2004, o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da VASP, que estavam sem manutenção e colocavam em risco a vida dos passageiros. De segunda maior companhia de aviação, a empresa privatizada passou a deter apenas 1,39% dos vôos no país. Em 2004, os trabalhadores fizeram a primeira greve contra o atraso dos salários.Mídia privatista não confessa seu crimeA ineficiência privada, expressa na ambição de lucro de Walter Canhedo, matou a Vasp em janeiro de 2005, quando o DAC cassou a sua autorização de operação. As suas aeronaves ficaram estacionadas nos pátios dos aeroportos de todo o país, numa cena triste e deprimente. Toda esta tragédia, porém, não foi relatada pela mídia privatista na cobertura do show do leilão dos restos da Vasp.

domingo, 18 de setembro de 2011

Aeroporto Internacional Afonso Pena

OBRAS NO AEROPORTO AFONSO PENA

Dia 19/09/2011 iniciam as obras no Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Serviços a serem executados, recapeamento da pista instalação de luminarias na cabeceira 33 substituição de lãmpadas e recuperação das luminárias existentes, entre outras melhorias.

O aeroporto ficará fechado nos seguintes horários:
Segunda a Sexta entre 00h15 as 06h15
Sábado, entre 00h15 e 06h15 e das 20h15 de sábado até às 12h15 de domingo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aeroporto Internacional Afonso Pena

Afonso Pena terá centro de gerenciamento da Infraero

Centro vai coordenar e monitorar, em tempo real, a operação de aeronaves e a movimentação de passageiros e bagagens. Operações são realizadas em parceria com outros órgãos e empresas aéreas

O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, vai contar com um Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA) a partir de sexta-feira (2). A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também vai instalar um centro desses moldes no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

O CGA coordena e monitora, em tempo real, as operações das aeronaves e a movimentação de passageiros e bagagens no terminal. As operações são realizadas em sincronia com as empresas aéreas e outros órgãos públicos, como a Polícia Federal (PF), Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Vigilância Agropecuária (Vigiagro), por exemplo.

Segundo o superintendente da Regional Sul da Infraero, Carlos Alberto da Silva Souza, a instalação do CGA em parceria com outros órgãos e empresas vai ser benéfica aos passageiros que usam o aeroporto. Ele explica que, com a central, é possível se antecipar aos acontecimentos e cita como exemplo a formação de fila. O problema poderá ser resolvido acionando órgãos e companhias para tripular balcões e agilizar atendimentos, por exemplo.

No Afonso Pena, o CGA terá representantes de empresas aéreas, dos órgãos públicos e da empresa de ônibus responsável pelo transporte de passageiros no pátio do aeroporto. A central terá operação 24 horas.

Gazeta do Povo