terça-feira, 20 de abril de 2010

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Projeto para ampliar Cumbica está em fase final, diz estatal

A Infraero afirma que o projeto básico para o terceiro terminal de Cumbica, obra mais importante para ampliar a capacidade operacional do aeroporto, “está em fase final de licitação internacional”. Segundo a estatal, a primeira fase estará concluída em novembro de 2013. Com o terceiro terminal, Cumbica terá sua capacidade ampliada para 30,5 milhões passageiros por ano.

Para contornar o atraso do novo terminal, a Infraero planeja instalar em Guarulhos (Grande São Paulo) dois módulos operacionais que, segundo a estatal, têm o mesmo padrão de conforto das salas de embarque e desembarque convencionais.

O primeiro deles deve ser contratado ainda neste ano e, quando ambos estiveram prontos, o que deve ocorrer em 2014, Cumbica poderá receber 36 milhões de usuários/ano -no ano passado foram 21,7 milhões de passageiros.

O cronograma de obras contempla investimentos de R$ 952 milhões até 2014, verba que será destinada à fase 1 do novo terminal, aos módulos, aos pátios e a uma nova pista de taxiamento de aeronaves.

“Os investimentos realizados em pista e pátio vão ampliar a capacidade de processamento de aeronaves. Todavia, vale destacar que atualmente a pista de pousos e decolagens de Guarulhos atende com folga à demanda”, afirma a empresa, em nota enviada à reportagem.

Também foi contemplada no investimento da empresa a ampliação do número de guichês de atendimento da Polícia Federal na área internacional do aeroporto de Guarulhos, sendo de 12 para 18 no desembarque e de 10 para 14, no setor de embarque do aeroporto.

“A Infraero vai investir em 2010 cerca de R$ 7 milhões para adequação das áreas de embarque e desembarque em Guarulhos. Esse tem sido o compromisso da Infraero na gestão dos seus aeroportos: mantê-los funcionando em tempo integral com segurança e eficiência”, diz a nota.

Ainda em defesa de seu padrão operacional, a estatal afirmou que o índice de pontualidade de voos durante a última temporada 2009/2010 ficou em torno de 84%. “Nos últimos três anos não há registro de transtornos que desrespeitem o passageiro.”

Fonte: Folha de SP

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