Infraero é eleita a 65ª empresa com capacidade para gerar energia no Brasil
O sistema de grupos geradores dos aeroportos e dos Grupamentos de Navegação Aérea (GNAs) da Infraero conquistou a 65ª posição no Anuário 2010 da Análise Energia, publicação dirigida ao setor energético e que faz um levantamento detalhado das diversas matrizes energéticas do País.
Com capacidade para gerar 45,64 megawatts, os 70 grupos geradores da Infraero ficaram à frente de outros sistemas que englobam Estados, como o da Companhia Energética de Roraima, que ficou na 74ª posição e com capacidade para gerar cerca de 31 megawatts. Ao todo, a lista reuniu 166 empresas geradoras no Brasil.
De acordo com o levantamento da Análise Energia, a geração nos aeroportos brasileiros corresponde a 0,04% de toda energia produzida no Brasil, sendo que o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é responsável por 10 megawatts, o que representa 0,01% da energia brasileira.
Apesar da grande capacidade de geração de energia da Infraero, o sistema é acionado apenas em casos de falha no fornecimento por parte das concessionárias nos Estados. Dessa forma, 20 segundos após registrar alguma variação ou ausência de energia, os geradores entram em ação para garantir que os terminais operem com condições mínimas de conforto e segurança, permitindo, assim, o embarque e desembarque normal de passageiros, seja em voos domésticos ou internacionais.
Segurança
O sistema de geradores da Rede Infraero foi exigido pela última vez no dia 10 de novembro de 2009, quando uma interrupção no fornecimento deixou parte das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste sem energia. Naquela ocasião, o sistema foi imediatamente acionado nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campinas, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Vitória (ES) e Campo Grande (MS). Apesar do transtorno, o episódio mostrou que a estrutura de geração está pronta para suprir a falta de energia, garantindo a segurança operacional e o conforto aos passageiros e à comunidade aeroportuária.
Estrutura
A estrutura dos grupos geradores varia conforme a demanda e o tamanho do aeroporto. No caso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, a Central de Emergência pode funcionar por até três dias e meio com um único tanque, cuja capacidade é de 134 mil litros de óleo diesel. Ainda assim, o sistema pode ser reabastecido enquanto está em funcionamento, o que reforça ainda mais a confiabilidade do sistema. Associada a essa estrutura, Guarulhos possui ainda dois grupos geradores para a pista 09/27, capazes de garantir a energia necessária ao sistema de balizamento das pistas por mais de cinco horas com um único tanque.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero
O sistema de grupos geradores dos aeroportos e dos Grupamentos de Navegação Aérea (GNAs) da Infraero conquistou a 65ª posição no Anuário 2010 da Análise Energia, publicação dirigida ao setor energético e que faz um levantamento detalhado das diversas matrizes energéticas do País.
Com capacidade para gerar 45,64 megawatts, os 70 grupos geradores da Infraero ficaram à frente de outros sistemas que englobam Estados, como o da Companhia Energética de Roraima, que ficou na 74ª posição e com capacidade para gerar cerca de 31 megawatts. Ao todo, a lista reuniu 166 empresas geradoras no Brasil.
De acordo com o levantamento da Análise Energia, a geração nos aeroportos brasileiros corresponde a 0,04% de toda energia produzida no Brasil, sendo que o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é responsável por 10 megawatts, o que representa 0,01% da energia brasileira.
Apesar da grande capacidade de geração de energia da Infraero, o sistema é acionado apenas em casos de falha no fornecimento por parte das concessionárias nos Estados. Dessa forma, 20 segundos após registrar alguma variação ou ausência de energia, os geradores entram em ação para garantir que os terminais operem com condições mínimas de conforto e segurança, permitindo, assim, o embarque e desembarque normal de passageiros, seja em voos domésticos ou internacionais.
Segurança
O sistema de geradores da Rede Infraero foi exigido pela última vez no dia 10 de novembro de 2009, quando uma interrupção no fornecimento deixou parte das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste sem energia. Naquela ocasião, o sistema foi imediatamente acionado nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campinas, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Vitória (ES) e Campo Grande (MS). Apesar do transtorno, o episódio mostrou que a estrutura de geração está pronta para suprir a falta de energia, garantindo a segurança operacional e o conforto aos passageiros e à comunidade aeroportuária.
Estrutura
A estrutura dos grupos geradores varia conforme a demanda e o tamanho do aeroporto. No caso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, a Central de Emergência pode funcionar por até três dias e meio com um único tanque, cuja capacidade é de 134 mil litros de óleo diesel. Ainda assim, o sistema pode ser reabastecido enquanto está em funcionamento, o que reforça ainda mais a confiabilidade do sistema. Associada a essa estrutura, Guarulhos possui ainda dois grupos geradores para a pista 09/27, capazes de garantir a energia necessária ao sistema de balizamento das pistas por mais de cinco horas com um único tanque.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero
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