Estudo preliminar para ampliação do Aeroporto de Joinville deve ser feito neste ano
No próximo dia 16, a Infraero receberá propostas das empresas interessadas em dar o primeiro passo concreto na ampliação do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola. Orçado em mais de R$ 1,3 milhão, o trabalho foi detalhado em um edital publicado em 29 de março, e prevê a execução dos estudos preliminares para a ampliação da pista de pouso e decolagem, do pátio de aeronaves, das pistas de taxiamento e implantação de infraestruturas complementares no terminal.
A empresa que apresentar o menor preço assinará um contrato com vigência de 240 dias corridos, 180 deles para execução de serviços como levantamentos, sondagens, ensaios laboratoriais e projetos. Os 60 dias finais serão para expedição dos documentos com detalhes sobre cada etapa do processo, que é necessário para homologação do serviço.
Paralelamente a estes estudos, a Prefeitura de Joinville busca recursos junto ao governo federal. Os R$ 40 milhões necessários para as desapropriações, retificação do rio Cubatão e obras de ampliação foram recusados na primeira tentativa de inclusão no PAC 2. O dinheiro seria liberado pela Infraero, enquanto o município entraria com R$ 15 milhões, destinados ao novo contorno rodoviário.
No início da semana, o prefeito Carlito Merss esteve no Ministério da Casa Civil para renegociar a decisão. E recebeu uma garantiam informal do governo.
“Agora estamos aguardado algo que nos prove esse repasse. Caso contrário, toda a discussão que tivemos em torno do nosso convênio de cooperação com a Infraero para a ampliação pode ser inviabilizado”, explica o secretário de Desenvolvimento, Rodrigo Thomazi.
“É muito importante que a Prefeitura consiga estes valores, caso contrário os projetos não vão ser realizados e o aeroporto vai ficar como está. O acordo está praticamente pronto, mas só será assinado após essa certeza”, reforça o superintendente do terminal, Sérgio Santiago Ribeiro.
Com o dinheiro confirmado, os projetos básico e executivo podem ser contratados. A expectativa é de que isso aconteça apenas em 2011, quando os estudos e levantamentos estiverem concluídos.
Fonte: A Notícia
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