quinta-feira, 13 de maio de 2010

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Azul em Brasília

O preço da passagem aérea para Campinas, São Paulo, poderá ficar mais barato para o brasiliense a partir da semana que vem. A companhia Azul, que estreará no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek em 1º de agosto, com três voos diários para a cidade paulista, depende apenas da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a venda dos bilhetes. “Assim que recebermos autorização, iniciaremos as vendas”, revela Gianfranco Beting, diretor de Marketing da Azul, em entrevista ao Correio. O executivo não revelou o valor que será cobrado, mas garantiu que haverá promoções bastante atrativas, seguindo a estratégia da companhia de oferecer tarifas com preços abaixo do mercado para estimular os clientes a experimentar os serviços da empresa.

Para operar a rota, a companhia adquiriu dois novos jatos da Embraer, modelo 195, com capacidade para 118 lugares cada um. “São dois aviões novinhos, especialmente adquiridos para inaugurar essa linha”, observou Beting. No total, serão oferecidos 354 assentos diários de Brasília para Campinas e outros 354 no sentido contrário, da cidade paulista para a capital federal. Os horários dos voos, em cada um dos sentidos, serão assim distribuídos: um de manhã, um à tarde e outro à noite.

A Anac informou que a Azul entrou com o pedido de hotran (horários de voo autorizados pela agência) em 23 de abril e que a agência tem até 15 de julho para deliberar sobre a autorização. Os horários pleiteados pela Azul, partindo de Brasília, são: 11h16, 15h44 e 20h21. De Campinas, os voos partiriam às 8h42, 13h25 e 17h55.

Novas rotas

A partir da demanda verificada, Brasília poderá ganhar novas rotas da Azul no segundo semestre. “Vai depender do comportamento do mercado”, disse Beting. Este ano, a companhia receberá mais quatro aeronaves. As perspectivas da companhia para os próximos anos são muito otimistas. Ao longo de 5 anos, as encomendas de jatos da Embraer somam 80 unidades, calçadas na previsão de que a demanda de passageiros por voos domésticos no mercado brasileiro crescerá 2,5 vezes em uma década. “Em 10 anos, o número de passageiros de transporte aéreo no Brasil passará de 60 milhões para 150 milhões. A gente acredita que isso vai acontecer não só pelo estímulo a quem não podia viajar de avião e passará a poder, como também pelo incentivo ao tráfego de pessoas que podem pagar por um bilhete aéreo, mas não viajavam porque achavam que o serviço era deficiente”, considerou.

Desde que estreou no mercado, há pouco mais de um ano, Brasília sempre esteve no radar da Azul. “A gente sempre teve a intenção de servir Brasília. Só não fizemos isso antes porque a cidade é dominada por duas empresas (TAM e Gol). Precisávamos ter mais musculatura e receber novos aviões”, disse Beting. O executivo afirmou que não é intenção da companhia roubar passageiros das concorrentes, pois há um grande mercado em potencial no Brasil e, sobretudo, em Brasília. “Sabemos do mercado que Brasília tem”, concluiu.

Fonte: Portal CR

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