quarta-feira, 31 de março de 2010

Artigo

O Custo Brasil de um Aeroporto

A experiência é com o aeroporto do Galeão, o quarto do Brasil, logo atrás de Guarulhos, Congonhas e Brasília, que está em obras para a Copa e as Olimpíadas. Mas é provavelmente a mesma para todos os grandes aeroportos.

Quase cinqüenta banheiros já foram reformados. Mas todo fim de semana a Infraero tem que repor cerca de 100 peças novas. Torneiras roubadas, vasos quebrados, e até espelhos desaparecidos. Cada criança e adolescente pedinte, que consegue entrar no saguão ou ficar na calçada, faz cerca de 70 reais por quatro horas de trabalho.

Ganha provavelmente mais e trabalha provavelmente menos, do que seus pais se forem trabalhadores de carteira assinada. Os taxistas em vez de irem ao banheiro, pela pressa e comodidade não raramente usam as paredes e cantos.

Estes são pequenos exemplos, mas somem todos, multipliquem e terão uma idéia dos aumentados custos de limpeza, segurança e manutenção de um aeroporto. Este é um dos aspectos do que se denomina custo brasil.

Custo Brasil é uma expressão tipo slogan que inventaram para significar o custo adicional que o Brasil tem no cenário da competição global, e que não deveria ter. Daí o custo Brasil como lentidão da justiça. O custo Brasil como burocratização. O custo Brasil como sobrecarga na folha de pagamento. E por aí vamos. O que está por detrás deste custo Brasil dos aeroportos? E como evitá-lo?

Trata-se de um custo de falta de educação do exercício da cidadania. Não é um custo de falta de educação para o exercício de uma profissão, ou de uma qualificação técnica. É outro custo de educação, que não se aprende na escola. Mas poderia aprender.

Como se comportar diante do patrimônio público? Como se responsabilizar, como ser controlado? Como conviver na coletividade? Não se nasce sabendo. Mais do que educação é um processo positivo de socialização. Mas isto se aprende também. Basta lembrar que na China, antes da Olimpíada o governo fez campanha para mudar o hábito milenar das pessoas cuspirem no chão. Lá, hábito. Cá, falta de educação.

Administrar um aeroporto, segundo Willer Furtado, superintendente da Infraero, é administrar não apenas, no Galeão por exemplo, cerca de mil funcionários, mas administrar uma comunidade de cerca de 26 mil pessoas.

E como em toda a comunidade, problemas de educação surgem também. Em geral só se fala dos milhões que necessitam para completar obras. As obras vão estar prontas, tudo indica. Já a educação, não sei. O Brasil é um país curioso.

É capaz de ter sofisticadas disciplinas obrigatórias para o primeiro grau e ensino médio como arte e sociologia, mas na escola não se ensina, ou se ensina apenas excepcionalmente, cidadania, direitos, deveres, comportamento.

Acresça ainda outro fator lembrado pelo superintendente. Nos últimos anos uma nova classe social, de menor rendimento, teve felizmente acesso ao transporte aéreo. O que é muito positivo. Mas não tem a menor idéia do que seja check-in ou gate.

A maioria do quotidiano de um aeroporto é em inglês. E será mais ainda nas Olimpíadas. Não é por menos que na Coréia, os operários são alfabetizados nas duas línguas há décadas: inglês e coreano. Não é questão de desnacionalização. É questão de nacionalização no global.

Este descomportamento perceptível na comunidade de um aeroporto não é um comportamento mal educado, nem é natural do brasileiro, nem destino inevitável. É típico de um país onde a ascensão social está acelerada.

A família de ontem tem menos renda e menos educação do que a família de amanhã. Não pode transmitir o que não tem. Quem tem que fazê-lo e rápido é o governo e a sociedade civil organizada, no caso, as cooperativas de taxi, as companhias aéreas, os proprietários lojistas, a prefeitura, pois nem só de segurança vive um aeroporto ou um país.

Enviado por Joaquim Falcão

terça-feira, 30 de março de 2010

INFRAERO


BRASÍLIA

Infraero: R$ 3 bi do PAC 2 são para novos projetos

Os R$ 3 bilhões que serão investidos em 22 empreendimentos de 14 aeroportos pela segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) referem-se apenas a investimentos novos, informou hoje o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barboza.

Outros R$ 3 bilhões, segundo Barboza, também devem ser aplicados em obras para o setor, mas já estão programados no PAC 1. "60% desse total são recursos da própria Infraero e 40% provenientes do Tesouro Nacional", disse durante entrevista coletiva que ocorreu após o lançamento do PAC 2.

Há previsão de que aproximadamente 30 obras de aeroportos em todo Brasil estejam terminadas ainda neste ano ou em 2011, pois são parte do PAC 1, informa o executivo.

CÉLIA FROUFE Agencia Estado

INFRAERO



3.ª pista do Afonso Pena vai recomeçar do zero

O poder público e a iniciativa privada terão de trabalhar muito para que a construção da terceira pista no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, se concretize.

Apesar de estar incluída no PAC 2, com investimento previsto de R$ 320 milhões, a obra precisa vencer muitos obstáculos para sair do papel. Além de recomeçarem do “zero” – é preciso refazer projetos preliminares, desapropriar áreas e realocar famílias –, os envolvidos com o projeto precisam de uma boa articulação para mostrar ao governo federal a necessidade da obra e, com isso, garantir os recursos necessários.

Dentro do Ministério da Defesa – ao qual está subordinada a Infraero, estatal que administra os aeroportos – há departamentos importantes que ainda não têm conhecimento da necessidade da construção da terceira pista. A Secretaria de Aviação Civil, que define as políticas públicas para o setor e subsidia as decisões da pasta, está nessa situação. “Não temos aqui nenhum estudo em termos de mercado sobre o Afonso Pena. Sem elementos mais concretos, fica um pleito como vários outros que recebemos. Para nós defendermos a obra, a gente precisa de algo mais robusto”, relata Fernando Ribeiro Soares, diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil.

Saiba mais

PAC 2 aposta em projetos que ainda não estão nem no papelA terceira pista é fundamental para alavancar o transporte de cargas no Aeroporto Afonso Pena. O projeto em estudo há anos prevê uma faixa pavimentada de 3.400 metros de extensão – 65% maior do que a pista principal utilizada atualmente. “Há uma competição muito grande por recursos entre aeroportos que querem aumentar a movimentação de cargas. Quanto melhor a demanda for comprovada, mais chances há para se obter os recursos”, explica Soares.

O coordenador do grupo de trabalho no Afonso Pena, Walmor Weiss, diz que a demanda já está “totalmente comprovada” e foi encaminhada à Infraero. Um dos levantamentos feitos pelo grupo – que reúne diversas entidades paranaenses, o governo estadual e prefeituras – mostra que a demanda potencial para o aeroporto era de 45,3 mil toneladas em 2007. Esse número é quase seis vezes maior do que o efetivamente movimentado naquele ano: 7,7 mil toneladas.

Mas Weiss confirma que a concretização da terceira pista exige bastante trabalho. Segundo ele, a Infraero precisa finalizar um levantamento preliminar para depois o poder público fazer a desapropriação dos terrenos necessários. Segundo a prefeitura de São José dos Pinhais, são cerca de 200 lotes, e o custo estimado para desapropriá-los é de R$ 75 milhões.

O PAC 2 também destina R$ 42,1 milhões para ampliação do terminal de passageiros do Afonso Pena – projeto prioritário para a Copa de 2014.


Publicado em 30/03/2010 Rosana Félix Gazeta do Povo

Noticias Mundo


Aeroporto de Singapura recebe prêmio de Melhor Aeroporto do Mundo 2010

Os vencedores do Skytrax World Airport Awards foram anunciados em cerimônia em Bruxelas, na Bélgica, como parte do Passenger Terminal Expo., pela alta administração de aeroportos em todo o mundo.

Trinta prêmios diferentes foram apresentados pelo presidente da Skytrax, Edward Plaisted.

O título de melhor aeroporto do mundo foi para o Aeroporto Changi, de Singapura, denominado Aeroporto do Ano 2010, tendo recebido também os títulos de Melhor Aeroporto em áreas de lazer e amenidades e de Melhor Aeroporto da Ásia.

Top 10 dos melhores aeroportos do mundo (entre parenteses, a colocação em 2009)

1 - Singapore Changi Airport (3)
2 - Incheon International Airport (1)
3 - Hong Kong International Airport (2)
4 - Munich Airport (5)
5 - Kuala Lumpur International Airport (7)
6 - Zurich Airport (4)
7 - Amsterdam Schiphol Airport (8)
8 - Beijing Capital International Airport (17)
9 - Auckland International Airport (10)
10 - Bangkok Suvarnabhumi Airport (16)

Na América do Sul, os melhores foram:

1 - Aeroporto de Lima, Peru
2 - Aeroporto de Santiago, Chile
3 - Aeroporto de Buenos Aires, Argentina

Fonte: worldairportawards.com

domingo, 28 de março de 2010

Aviação Cargo



Tampa Cargo

Pousou na noite de sexta feira (26) no Aeroporto Internacional Afonso Pena em São José dos Pinhais o B762F da empresa Colômbiana Tampa Cargo.
A aeronave chegou procedente de Bogotá (SKBO) vôo 851, decolando para Campinas (SBKP) vôo 852.

INFRAERO


Um país cresce com aeroportos

Há 36 anos organizando e incentivando a ampliação da malha aérea do país, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) atua como um personagem fundamental para o desenvolvimento de um Brasil integrado de Norte a Sul. Trata-se de um desafio enfrentado de forma contínua genuinamente nacional, agora acrescido com a realização de grandes eventos mundiais, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. As três competições vieram a se somar à demanda projetada dentro da expectativa de crescimento do país.

Além de cumprir seu papel como provedora da infraestrutura para quem usa e opera 67 aeroportos e 34 terminais de carga, a Infraero administra ainda mais de 80 unidades de auxílio à navegação aérea. Todo esse esforço consumiu, nos últimos dez anos, investimentos de R$ 5,3 bilhões, aplicados na construção e modernização de aeroportos – elemento fundamental num país de dimensões continentais como o Brasil e na geração de possibilidades de crescimento econômico, por exemplo, com o turismo. No ano passado, a empresa entregou aos usuários de Cruzeiro do Sul, no Acre e Boa Vista, em Roraima, os terminais aeroportuários remodelados, valorizando o potencial turístico dos dois estados.

Com o planejamento até 2014 sendo cumprido, parte das obras já está em execução, inclusive as que se referem aos dois terminais do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão Tom Jobim. Orçadas em R$ 648,45 milhões, incluem a modernização do Terminal 1 e a conclusão do Terminal 2, com um acréscimo total de 63 mil metros quadrados para utilização diária. A lista do que já foi feito pela Infraero é grande, significativa, e pode ser percebida pelos passageiros: o embarque internacional do setor C está novo, os painéis informativos dos voos foram reformados, os 44 banheiros também passaram por modernização, pisos foram polidos ou substituídos, forros foram trocados, colunas receberam revestimento novo com proteção, e a sinalização externa foi padronizada, saindo a separação por cores (verde, azul, vermelho).

O trabalho prossegue dentro da previsão, com as obras atuais voltadas para recuperação das fachadas – término até o fim do semestre – estrutural, das calçadas externas, de revestimentos e pinturas, de troca de forros e luminárias e do setor de embarque internacional B, esta com término previsto para este mês. Todos os 60 elevadores dos dois terminais estão sendo substituídos e estarão operando até agosto do ano que vem. A prioridade da Infraero é efetuar a substituição primeiro dos elevadores que atendem o público em geral. Seis, por sinal, estão em operação desde janeiro. Dentro da mesma preocupação com o bem-estar dos usuários, será feita a troca das escadas rolantes.

A qualidade do que é executado foi comprovada durante a alta temporada. Previsões pessimistas caíram, soterradas por uma taxa de pontualidade de 84% em pousos e decolagens durante as festas de fim de ano. Foi o terceiro ano consecutivo de calmar e ordenamento nos aeroportos graças ao trabalho contínuo e preocupado com o desenvolvimento integrado do país por conta da Infraero. Se depender desse esforço, o país já terá uma medalha garantida no pódio da infraestrutura.

O investimento da Infraero no aeroporto do Galeão é de R$ 648 milhões.

Editorial - Jornal do Brasil

Noticias Brasil

Acima de tudo, a segurança

Tenho 40 anos de aviação e mais de 17 mil horas de voo. Vi, e vejo, a tecnologia evoluir a cada minuto, aumentando a segurança e o conforto dos nossos passageiros. Radares que detectam turbulências e instabilidades meteorológicas estão cada vez mais precisos, equipamentos informam, via satélite, todos os dados de uma aeronave em voo e os transmitem para os centros de controle das companhias . Também por satélite, aparelhos auxiliam o pouso e a localização dos nossos aviões. Poderia ficar horas listando inovações que entraram em operação recentemente e outras que brevemente irão melhorar ainda mais a experiência de voar.
Mesmo com toda essa tecnologia, há situações em que o mau tempo abala a percepção de nossos clientes. Vivi muitas vezes momentos desse tipo e nossos pilotos lidam com casos assim diariamente. E, nessas horas, é importante dizer que tudo o que um comandante faz, todas as decisões tomadas, têm como principal motivação a segurança dos passageiros e da tripulação.
A ponte aérea, a ligação CongonhasSantos Dumont, uma das mais movimentadas rotas de aviação do mundo, é cenário frequente dessas situações. Já aconteceu comigo, diversas vezes, decolar de São Paulo com bom tempo e, após poucos minutos, estar dentro de forte instabilidade. Nessas horas, concentrados no voo e nos procedimentos de segurança, não podemos nem mesmo dar explicações aos passageiros.
No dia 15 de março, um voo nosso de Congonhas para o Santos Dumont foi obrigado a pousar em Confins, Belo Horizonte. Por quê? A chuva fechara os aeroportos do Rio e mais Congonhas e Guarulhos. E, com esse fechamento, o aeroporto de Campinas, Viracopos, estava com o pátio lotado. Lá chegando, com diversos outros aviões, de diversas companhias, entramos em uma fila de reabastecimento e tivemos de pedir nova autorização de plano de voo. Assim que, reabastecida, a aeronave teve seu plano aprovado, o comandante decolou para o Rio, onde os aeroportos estavam abertos. A situação mudou quando se realizavam os procedimentos de aproximação da pista: a chuva voltou a fechar o Santos Dumont e obrigou a tripulação a um novo procedimento de pouso, desta vez no Galeão, que se encontrava aberto e liberado para operação. No momento final do pouso, a chuva, sempre ela, interditou, mais uma vez, o aeroporto internacional do Rio de Janeiro.
Com isso, o voo teve de seguir novamente para Minas Gerais e pousar em Confins. Para novo reabastecimento, novo plano de voo e nova decolagem em direção ao Rio, dessa vez diretamente ao Galeão, pois o Aeroporto Santos Dumont já se encontrava fechado pelo horário.
Certamente foi um transtorno para os passageiros. Mas foi também uma situação em que o comandante seguiu de forma exemplar todos os procedimentos e pensou, em primeiro lugar, na segurança de todos. Não é por acaso que, entre os cinco valores de nossa companhia (segurança, inovação, foco do cliente, orientação para resultados e sustentabilidade), a segurança esteja sempre em primeiro lugar. É duro ter compromissos adiados ou viagens prazerosas atrasadas por tempestades ou mau tempo, mas é importante saber que decisões como essa aumentam a confiança dos clientes nos procedimentos das companhias aéreas. E aumentam a segurança dos voos.
Mesmo com toda tecnologia, há situações em que a percepção coletiva fica abalada

FERNANDO ROCKERT DE MAGALHÃES é vice-presidente técnico da Gol Linhas Aéreas Inteligentes.

FERNANDO ROCKERT DE MAGALHÃES - Jornal O Globo

sábado, 27 de março de 2010

INFRAERO


Ex-presidente da Infraero assume segundo maior posto da Aeronáutica

O ex-presidente da Infraero, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Cleonílson Nicácio Silva, tomou posse nesta sexta-feira (26/03) como novo chefe do Estado Maior da Aeronáutica. A solenidade, realizada na Base Aérea de Brasília, foi prestigiada pelo presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, pelos diretores e diversos superintendentes da empresa.

Nicácio Silva presidiu a Infraero entre dezembro de 2008 e agosto de 2009. Antes, foi diretor de Operações por um ano e três meses. Agora, com a missão de chefiar o Estado Maior da Aeronáutica, o Brigadeiro assume um novo desafio e pretende contar com a experiência adquirida na Infraero. “Tenho um carinho muito grande pela Infraero. A empresa me proporcionou uma experiência muito importante e me deu a oportunidade de lidar com o setor aéreo com mais profundidade”, afirmou o brigadeiro.

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, elogiou a atuação do Brigadeiro Nicácio. “Fico feliz e honrado com essa nova missão do meu competente amigo Nicácio”, afirmou Murilo.

Outro ex-presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, também prestigiou a solenidade e desejou sorte ao Brigadeiro. “Na Infraero ele ofereceu uma ajuda valiosa e com essa experiência, além da capacidade que ele já mostrou ter, o Brigadeiro Nicácio vai desempenhar muito bem suas novas funções no Estado Maior da Aeronáutica”, avalia Gaudenzi.

A solenidade contou as presenças do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, além de diversas autoridades militares e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Reconhecimento

No final de 2009, o Brigadeiro Cleonilson Nicácio figurou entre os cem brasileiros mais influentes, de acordo com a Revista Época, pelo seu trabalho à frente da Presidência da Infraero. Ele assume o assume o Estado Maior da Aeronáutica no lugar do Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Antônio Pinto Macedo.

Assessoria de Imprensa – Infraero

INFRAERO


Superintendente de Viracopos batiza aeronave

A superintendente do Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos (SP), Lilian Ratto Neves, batizou, nesta quinta-feira (25/3), juntamente com o prefeito municipal, Hélio de Oliveira Santos, a 15ª aeronave da Azul Linhas Aéreas, chamada Andorinha Azul. O avião recebeu o nome em homenagem à cidade de Campinas, que tem o pássaro como símbolo. O Embraer 190 passa a fazer parte da frota da companhia, que tem como hub o aeródromo de Campinas.

A superintendente e o presidente da Azul, Pedro Janot receberam na cerimônia secretários da prefeitura, autoridades aeroportuárias e alunos de uma escola pública municipal, que puderam conhecer a aeronave.

Lilian Neves ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela companhia em Campinas e declarou: “tenho orgulho em ser madrinha da aeronave”. Para finalizar o evento, o superintendente da Regional de São Paulo, Filipe Barcellos, representando o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, lembrou da importância da companhia para consagrar o desenvolvimento do Aeroporto de Viracopos. Ele agradeceu também o trabalho em conjunto dos governos municipal, estadual e da União para melhorar e modernizar os aeroportos administrados pela Infraero, atendendo à demanda crescente de usuários.

Assessoria de Imprensa – Infraero

INFRAERO


Infraero quer Aeroporto Tom Jobim com 20 milhões de passageiros/ano
Cidade-sede da final da Copa do Mundo de 2014 e da disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio montou um planejamento ambicioso num dos quesitos mais deficientes na avaliação dos observadores internacionais: a estrutura aeroportuária.

Principal porta de entrada da cidade, o aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão) passará por reformas nos próximos dois anos para permitir a circulação anual de 20 milhões de passageiros até o fim de 2012.

No ano passado, o aeroporto internacional do Rio recebeu cerca de 11 milhões de usuários, um pouco mais da metade do previsto no plano de expansão, que irá aumentar a sua área construída em cerca de 63 mil metros quadrados.

Atualmente, o terminal que recebe mais pessoas no país é o de Guarulhos, na Grande São Paulo, que, em 2009, foi via de passagem para 22 milhões de pessoas. O Tom Jobim é apenas o quarto da lista.

Estamos trabalhando, não só para esses dois eventos (Copa e Olimpíada), como para a demanda da sociedade. O Galeão é um aeroporto privilegiado, com uma planta capaz de receber até 50 milhões de passageiros por ano, se fosse usado plenamente, o que no momento não é possível – afirmou o superintendente regional da Infraero no Rio, Willer Furtado, que apresentou dossiê sobre a administração dos aeroportos do estado quarta-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro).

O Brasil não está cabendo mais dentro do próprio Brasil e isso tem demandado demais dos aeroportos – reforçou o 2º vice-presidente da Associação Comercial do Rio, Joaquim Falcão.

Hotel no Tom Jobim

As melhorias não devem parar no crescimento do campo de aviação. Segundo Willer, a Infraero também dará início a um processo licitatório para a construção de um novo hotel no Tom Jobim, que hoje conta apenas com um um pequeno estabelecimento de 62 cômodos. A previsão é de que fique pronto até a Copa de 2014.

Vamos acelerar o processo para que as obras comecem em até seis meses. O hotel seria na entrada do aeroporto, mas ainda não posso determinar o tamanho e o número de quartos – disse o superintendente.

Sobre os recorrentes problemas operacionais, Willer garantiu que a Infraero “vem fazendo de tudo” para melhorar as coisas no Tom Jobim. E frisou que isso também depende de outras entidades e governos.

Garagem subterrânea

Segundo maior terminal do Rio, o Santos Dumont também ganhará melhorias. Segundo Willer Furtado, está em estudo a ideia de construir uma garagem subterrânea no local, que opera a ponte aérea Rio-São Paulo. O projeto está em fase de estudos de impacto ambiental.

Atraso pode afetar a Copa das Confederações

Membro da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) criticou as obras que estão em andamento no Galeão. Segundo ele, os prazos são estipulados com vistas à Copa do Mundo de 2014, e isso pode atrapalhar a Copa das Confederações, qua será disputada em 2013.

Vamos insistir para que tudo esteja pronto para a Copa das Confederações de 2013, pois existe uma exigência da Fifa para que a cidade já esteja padronizada para a Copa do Mundo – disse Leite.

No último mês, o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, criticou o andamento dos investimentos nos aeroportos brasileiros, tendo em vista a Copa do Mundo.

Há um risco crescente no radar da Copa do Mundo de 2014 – afirmou na ocasião.

Responsável pelo evento que a cidade receberá dois anos depois da Copa, o Comitê Rio 2016 também acredita no empenho do governo em cumprir as metas estabelecidas no dossiê olímpico.

O aumento da capacidade, a modernização das pistas e dos terminais e outras obras de infraestrutura são compromissos do Dossiê de Candidatura – informou o comitê, por meio de sua assessoria.

Troca de comandos

Segundo o deputado Otévio Leite, o terminal 1 do Tom Jobim ainda passa pelo processo de revitalização, enquanto o terminal 2 (inaugurado em 1999) está parcialmente fechado para obras de reestruturação.

Em 2008, nossa comissão aprovou as obras no Tom Jobim, só que o cronograma não foi cumprido. O terminal 1 já deveria ter sido finalizado e o 2, estar entrando em fase final – criticou Otávio.

Para o deputado, o atraso foi provocado pelas constantes trocas na administração da Infraero e da superintendência do Galeão. Apesar da lentidão no cumprimento do cronograma, Leite reconheceu que há qualidade nas obras no setor 1.

Fizemos uma vistoria há três meses e constatamos que as obras no setor foram produtivas até aqui, apesar de lentas.

As críticas do político não foram aceitas por Willer Furtado. Segundo o superintendente regional da Infraero, ambas as obras estão dentro do cronograma previsto para o projeto

sexta-feira, 26 de março de 2010

INFRAERO


Redução do tempo de Check-in no Aeroporto do Rio de Janeiro

O Aeroporto Internacional do Galeão (GIG) anuncia a chegada dos quiosques de autoatendimento que vão acelerar o tempo de check-in em 25% - reduzindo essa etapa da viagem para um período de 30 segundos, o que beneficia cerca de 11 milhões de passageiros que circulam pelo local.

A tecnologia oferecida pelos 12 novos quiosques de autoserviço para uso comum (Common Use Self Service, sigla CUSS) é fornecida pela SITA, empresa de comunicação e soluções de TI para transporte aéreo.

O projeto faz parte da preparação para o aumento de 75% no tráfego de passageiros esperado durante a Copa do Mundo de 2014.

O acordo de cinco anos entre a SITA e o GIG CUTE CLUB, organização de 16 companhias aéreas que operam no Galeão, também inclui a AirportConnect SITA Open, uma plataforma de uso comum que gere mais de 130 estações em todo o aeroporto.

Norbert Steiger, vice-presidente da SITA para América Latina e Caribe, explica que as companhias aéreas estão se preparando para o aumento do tráfego de passageiros esperado, no Rio, para a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

"Os quiosques são também uma resposta aos desejos dos passageiros, com a oferta de mais opções de autoserviço", afirma.

Ainda segundo ele, uma pesquisa realizada, em 2009, pela SITA sobre o autoatendimento confirmou essa necessidade. Os resultados relataram que 75% dos passageiros são favoráveis à utilização de quiosques para check-in no futuro.

"Assim, as companhias aéreas podem esperar o uso elevado dos quiosques da SITA, no Galeão", complementa.

A questão ambiental também está presente no projeto. Os quiosques da SITA possuem a menor porção de carbono na indústria. Eles pesam apenas 70 kg cada e duas unidades cabem no espaço necessário para um quiosque convencional.

Os quiosques também são equipados com scanners para passaporte e documento, permitindo uma rápida coleta de informações sobre passageiros e dados de autorização de serviço de validação de visto. Os quiosques já estão em uso em mais de 14 aeroportos em todo o mundo

fonte: Diário do Turismo

INFRAERO


Presidente da Infraero inspeciona melhorias no desembarque internacional do Aeroporto de Brasília

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, conferiu nesta quinta-feira (25/3) as mudanças de layout na área de deembarque internacional do Aeroporto Internacional de Brasília/Presidente Juscelino Kubitschek (DF). Ao lado dos superintendentes da Regional Centro-Oeste, Abibe Ferreira, e do Aeroporto de Brasília, Antônio Erivaldo, Barboza percorreu o caminho dos passageiros que transitam no setor e fez questão de observar todos os detalhes.

"A ideia era ampliar os espaços, proporcionando mais conforto aos passageiros", declarou o presidente, que se disse satisfeito com o que verificou e recomendou ainda algumas alterações, como a instalação de mais assentos.

Em parceria com a Receita Federal, a Infraero mudou o lay-out da área de inspeção de bagagens onde ficam os balcões de vistoria e instalou mais um equipamento de raio-x para bagagens.

As obras de adequação tiveram início em janeiro e a nova área entrou em funcionamento nesta segunda-feira (22/3). Com essa medida, o ambiente já está preparado para receber novos voos internacionais.

A nova configuração também permite que os passageiros com bens a declarar sejam encaminhados para uma fila diferente daquela destinada aos passageiros que não precisam fazer declaração, o que agiliza o atendimento. Uma agilidade maior também está sendo possível na etapa de conferência de passaportes, onde os passageiros são atendidos em oito cabines da Polícia Federal, todas devidamente tripuladas.

Para o superintendente da Regional Centro-Oeste, Abibe Ferreira, o esforço conjunto da Infraero com a Receita Federal vai facilitar o atendimento ao passageiro internacional que chega a Brasília. “Com a nova área e mais recursos, o tempo de desembaraço do voo será muito mais curto, diminuindo filas e aumentando o conforto do passageiro”, ressaltou.

FONTE: INFRAERO

INFRAERO


Pista foi ampliada para 2,5 mil metros, além de receber reforço no asfalto e um novo sistema de balizamento
(Valdemar Júnior) - A Infraero, empresa estatal que administra quase 70 aeroportos no Brasil, inaugurou esta semana a ampliação da pista do aeroporto internacional de Parnaíba (PI) Prefeito Dr. João Silva Filho, que passou dos 2,1 mil metros de comprimento para 2,5 mil metros, além de receber reforço no asfalto e um novo sistema de balizamento.

Segundo a Infraero, o custo da obra foi de R$ 18,08 milhões. Ainda está prevista a construção do novo pátio de aeronaves, que custará aos cofres públicos R$ 10,27 milhões. A obra deve ser concluída em fevereiro de 2011.

O interessante é que embora diversos aeroportos administrados pela Infraero estejam sofrendo com a falta de investimento em infra-estrutura, como Cumbica, Congonhas, Viracopos (Campinas), Brasília, Afonso Pena (Curitiba), Confins (Belo Horizonte), Salvador, Fortaleza, Florianópolis, entre outros, onde haverá os ridículos terminais de lona, o aeroporto de Parnaíba (PI), que não recebe sequer um voo comercial, é ampliado, deixando clara a falta de critério do Governo Federal, pois não há prioridades para os investimentos.

É bom lembrar que o TCU (Tribunal de Contas da União) já revelou o superfaturamento e desvio de dinheiro público em diversas obras da Infraero nos principais aeroportos do Brasil, e com isso, as obras foram paralisadas.

A partir de agora, o aeroporto do interior do Piauí, que está localizado em uma região importante, entre as cidades de Camocim e Jericoacoara, no Ceará, o Delta do Rio Parnaíba, no Piauí, e os Lençóis Maranhenses, deve receber ainda este ano alguns voos fretados para alavancar o turismo da região.

O aeroporto de Parnaíba (PI)

O aeroporto internacional de Parnaíba é administrado pela Infraero desde junho de 2004, quando a estatal assinou um convênio com o Governo do Estado do Piauí, que era seu antigo responsável.


FONTE: Aviação Paulista

quinta-feira, 25 de março de 2010

Noticias Brasil

Brasil ganha nova companhia aérea
Whitejets

O Brasil vai ganhar uma nova companhia aérea. Trata-se da Whitejets, companhia aérea fundada pelo empresário José Manuel Antunes, que opera seu primeiro voo em 5 de junho entre Viracopos, no interior de São Paulo, e Varadero, em Cuba.

O segundo voo será entre Viracopos, Punta Cana e Cancun. As viagens serão feitas a bordo de um A310, com capacidade para 225 pessoas na classe econômica e 12 na executiva. O avião está desde 31 de janeiro no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, fazendo o check C e terminando detalhes de pintura.

O curioso da companhia é que ela vai operar apenas para destinos internacionais, por meio de fretamentos com operadoras – serão 14 no total. “Não vamos vender diretamente para o público final”, explicou o diretor. “Estamos entrando no mercado brasileiro e não queremos roubar o lugar de ninguém. Estamos trazendo para o Brasil e para o mundo um novo conceito para acrescentar e não dividir o mercado”, acrescentou. Em uma primeira fase a companhia aérea voará apenas para a região do Caribe, mas em 2011 estão previstos voos para Estados Unidos e Europa.

Para comercializar os voos e negociar com os operadores, José Manuel Antunes firmou uma parceria com o Grupo Omni Aviação, que defende os interesses da Whitejets Portugal, e criou a operadora Club Vip Tur (www.clubvip-tur.com). “Seremos uma empresa 100% brasileira. Até o final de 2010 chegará a nossa segunda aeronave e, em 2011, a terceira. Todos Airbus A310”, afirmou.

Fonte: Portal Panrotas

Noticias Brasil

Aeroporto Marechal Rondon vai sofrer restrições da Anac

O movimento no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande vai sofrer restrições da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que vai congelar ou reduzir o movimento de aeronaves. A medida implica manter ou cortar o número de voos e já foi aplicada em Congonhas e Cumbica, na Grande SP. Segundo a Folha apurou, deve ser estendida a outros aeroportos, como os de Santos Dumont (Rio), Curitiba e Porto Alegre.

A decisão da Anac atinge também os aeroportos de Brasília, Confins, em Minas Gerais, Salvador, Fortaleza e Viracopos, em Campinas, interior paulista.

O aeroporto Marechal Rondon terá a capacidade esgotada --tanto na pista e no pátio de aviões quanto no terminal de passageiros --até o final do ano caso se confirmem as projeções de fluxo de passageiros.

Em janeiro deste ano, passaram pelos aeroportos da Infraero 13,2 milhões de passageiros --no mesmo período de 2009, foram 10,7 milhões. Para a agência, o fluxo pode subir 17% até o final do ano.

A causa do problema é o descompasso entre a demanda e a falta de investimentos. Houve atraso nas obras da Infraero, que em 2009 gastou 43% de seu plano de investimentos.

Passagem mais cara

A contenção de voos vai causar desequilíbrio entre oferta reduzida e demanda crescente e deve haver pressão sobre os preços das passagens, diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional de Empresas Aéreas. "Essa política de cerceamento da oferta vai aumentar o custo para as empresas."

A presidente da Anac, Solange Vieira, confirma que a saturação da infraestrutura deve provocar alta nas passagens, mas apenas a longo prazo, a partir do final de 2011

Segundo a Anac, o pior caso é o do aeroporto de Brasília.

Fonte: 24 Horas News

INFRAERO


Infraero quer Aeroporto Tom Jobim com 20 milhões de passageiros/ano

RIO - Cidade-sede da final da Copa do Mundo de 2014 e da disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio montou um planejamento ambicioso num dos quesitos mais deficientes na avaliação dos observadores internacionais: a estrutura aeroportuária. Principal porta de entrada da cidade, o aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão) passará por reformas nos próximos dois anos para permitir a circulação anual de 20 milhões de passageiros até o fim de 2012. No ano passado, o aeroporto internacional do Rio recebeu cerca de 11 milhões de usuários, um pouco mais da metade do previsto no plano de expansão, que irá aumentar a sua área construída em cerca de 63 mil metros quadrados.

Atualmente, o terminal que recebe mais pessoas no país é o de Guarulhos, na Grande São Paulo, que, em 2009, foi via de passagem para 22 milhões de pessoas. O Tom Jobim é apenas o quarto da lista.

– Estamos trabalhando, não só para esses dois eventos (Copa e Olimpíada), como para a demanda da sociedade. O Galeão é um aeroporto privilegiado, com uma planta capaz de receber até 50 milhões de passageiros por ano, se fosse usado plenamente, o que no momento não é possível – afirmou o superintendente regional da Infraero no Rio, Willer Furtado, que apresentou dossiê sobre a administração dos aeroportos do estado quarta-feira, na Associação Comercial do Rio de Janeiro).

– O Brasil não está cabendo mais dentro do próprio Brasil e isso tem demandado demais dos aeroportos – reforçou o 2º vice-presidente da Associação Comercial do Rio, Joaquim Falcão.

Hotel no Tom Jobim

As melhorias não devem parar no crescimento do campo de aviação. Segundo Willer, a Infraero também dará início a um processo de licitatório para a construção de um novo hotel no Tom Jobim, que hoje conta apenas com um um pequeno estabelecimento de 62 cômodos. A previsão é de que fique pronto até a Copa de 2014.

– Vamos acelerar o processo para que as obras comecem em até seis meses. O hotel seria na entrada do aeroporto, mas ainda não posso determinar o tamanho e o número de quartos – disse o superintendente.

Sobre os recorrentes problemas operacionais, Willer garantiu que a Infraero “vem fazendo de tudo” para melhorar as coisas no Tom Jobim. E frisou que isso também depende de outras entidades e governos.

Garagem subterrânea

Segundo maior terminal do Rio, o Santos Dumont também ganhará melhorias. Segundo Willer Furtado, está em estudo a ideia de construir uma garagem subterrânea no local, que opera a ponte aérea Rio-São Paulo. O projeto está em fase de estudos de impacto ambiental.

Atraso pode afetar a Copa das Confederações

Membro da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) criticou as obras que estão em andamento no Galeão. Segundo ele, os prazos são estipulados com vistas à Copa do Mundo de 2014, e isso pode atrapalhar a Copa das Confederações, qua será disputada em 2013.

– Vamos insistir para que tudo esteja pronto para a Copa das Confederações de 2013, pois existe uma exigência da Fifa para que a cidade já esteja padronizada para a Copa do Mundo – disse Leite.

No último mês, o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, criticou o andamento dos investimentos nos aeroportos brasileiros, tendo em vista a Copa do Mundo.

– Há um risco crescente no radar da Copa do Mundo de 2014 – afirmou na ocasião.

Responsável pelo evento que a cidade receberá dois anos depois da Copa, o Comitê Rio 2016 também acredita no empenho do governo em cumprir as metas estabelecidas no dossiê olímpico.

– O aumento da capacidade, a modernização das pistas e dos terminais e outras obras de infraestrutura são compromissos do Dossiê de Candidatura – informou o comitê, por meio de sua assessoria.

Troca de comandos

Segundo o deputado Otévio Leite, o terminal 1 do Tom Jobim ainda passa pelo processo de revitalização, enquanto o terminal 2 (inaugurado em 1999) está parcialmente fechado para obras de reestruturação.

– Em 2008, nossa comissão aprovou as obras no Tom Jobim, só que o cronograma não foi cumprido. O terminal 1 já deveria ter sido finalizado e o 2, estar entrando em fase final – criticou Otávio.

Para o deputado, o atraso foi provocado pelas constantes trocas na administração da Infraero e da superintendência do Galeão. Apesar da lentidão no cumprimento do cronograma, Leite reconheceu que há qualidade nas obras no setor 1.

– Fizemos uma vistoria há três meses e constatamos que as obras no setor foram produtivas até aqui, apesar de lentas.

As críticas do político não foram aceitas por Willer Furtado. Segundo o superintendente regional da Infraero, ambas as obras estão dentro do cronograma previsto para o projeto.

Jornal do Brasil

INFRAERO

Infraero realiza melhorias no Aeroporto de Confins

O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG) está recebendo várias melhorias e obras de infraestrutura visando ao melhor atendimento dos passageiros.

A ampliação - em mais de 480m² - da área de embarques e desembarques domésticos foi concluída recentemente. O investimento para esta melhoria foi de R$ 100 mil. A ampliação da sala de embarque e desembarque internacional, um investimento de R$ 380 mil, também acabou de ser entregue aos usuários.

Outra melhoria visando ao aumento da capacidade de atendimento aos passageiros e ao conforto dos usuários foi a substituição das esteiras de restituição de bagagem do desembarque doméstico, no final de fevereiro de 2010. Os novos equipamentos oferecem maior agilidade e conforto aos passageiros e permitem receber um volume 31% maior de bagagens. “Esses novos equipamentos proporcionam maior confiabilidade e conforto aos passageiros”, destacou o superintendente do Aeroporto de Confins, Silvério Gonçalves. O investimento total da substituição foi de R$ 3 milhões. Além disso, haverá também a substituição de esteiras de restituição de bagagens da sala de desembarque internacional.

No check-in, a Infraero aplicou R$ 50 mil para criar mais cinco posições. A empresa adquiriu também mais quatro novos ônibus para embarque e desembarque remoto no aeroporto. Os veículos custaram R$ 1,4 milhão e já começaram a operar, aumentando a eficiência no processamento de passageiros.

Acessibilidade

O Aeroporto de Confins revitalizou o espaço reservado para o embarque e desembarque de deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida. Além de melhorar a infraestrutura oferecida aos usuários, a melhoria atende à Política de Acessibilidade da Infraero.

Foram implementados espaços adaptados para embarque e desembarque de passageiros, banheiros adaptados para os portadores de necessidades especiais, Balcão de Informação rebaixado para atendimento ao cadeirante, telefones públicos adaptados para cadeirantes e deficientes auditivos, elevadores com teclas em braile e vagas reservadas no estacionamento de veículos.

Trabalhos previstos ou em andamento

O projeto de readequação do Terminal de Passageiros, buscando aumentar a capacidade de Confins para 8,5 milhões de passageiros por ano, está em andamento. O investimento será da ordem de R$ 3,5 milhões.

Além disso, as obras do novo estacionamento, cujo investimento é de R$ 8,63 milhões, aumentarão em mais de duas vezes a capacidade de veículos atual, dando ao aeroporto mais 1.536 novas vagas para veículos ainda em 2010.

FONTE: INFRAERO

INFRAERO


Infraero realiza melhorias no Aeroporto de Confins

O Aeroporto Internacional de Confins/Tancredo Neves (MG) está recebendo várias melhorias e obras de infraestrutura visando ao melhor atendimento dos passageiros.

A ampliação - em mais de 480m² - da área de embarques e desembarques domésticos foi concluída recentemente. O investimento para esta melhoria foi de R$ 100 mil. A ampliação da sala de embarque e desembarque internacional, um investimento de R$ 380 mil, também acabou de ser entregue aos usuários.

Outra melhoria visando ao aumento da capacidade de atendimento aos passageiros e ao conforto dos usuários foi a substituição das esteiras de restituição de bagagem do desembarque doméstico, no final de fevereiro de 2010. Os novos equipamentos oferecem maior agilidade e conforto aos passageiros e permitem receber um volume 31% maior de bagagens. “Esses novos equipamentos proporcionam maior confiabilidade e conforto aos passageiros”, destacou o superintendente do Aeroporto de Confins, Silvério Gonçalves. O investimento total da substituição foi de R$ 3 milhões. Além disso, haverá também a substituição de esteiras de restituição de bagagens da sala de desembarque internacional.

No check-in, a Infraero aplicou R$ 50 mil para criar mais cinco posições. A empresa adquiriu também mais quatro novos ônibus para embarque e desembarque remoto no aeroporto. Os veículos custaram R$ 1,4 milhão e já começaram a operar, aumentando a eficiência no processamento de passageiros.

Acessibilidade

O Aeroporto de Confins revitalizou o espaço reservado para o embarque e desembarque de deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida. Além de melhorar a infraestrutura oferecida aos usuários, a melhoria atende à Política de Acessibilidade da Infraero.

Foram implementados espaços adaptados para embarque e desembarque de passageiros, banheiros adaptados para os portadores de necessidades especiais, Balcão de Informação rebaixado para atendimento ao cadeirante, telefones públicos adaptados para cadeirantes e deficientes auditivos, elevadores com teclas em braile e vagas reservadas no estacionamento de veículos.

Trabalhos previstos ou em andamento

O projeto de readequação do Terminal de Passageiros, buscando aumentar a capacidade de Confins para 8,5 milhões de passageiros por ano, está em andamento. O investimento será da ordem de R$ 3,5 milhões.

Além disso, as obras do novo estacionamento, cujo investimento é de R$ 8,63 milhões, aumentarão em mais de duas vezes a capacidade de veículos atual, dando ao aeroporto mais 1.536 novas vagas para veículos ainda em 2010.

FONTE: INFRAERO

INFRAERO


Diretores da Infraero discutem com Prefeitura desenvolvimento do Aeroporto de Vitória

Os diretores da Infraero, Geraldo Moreira Neves - da área Comercial, e Mauro Roberto Pacheco - Financeiro e de Administração em exercício, se reuniram, nesta terça-feira (23/3), em Vitória, com o prefeito, João Coser, para discutir a utilização de áreas do sítio do Aeroporto de Vitória/Eurico Moreira Salles (ES). A Prefeitura de Vitória pleiteia uma parceria com a Infraero buscando a cessão de áreas para a reestruturação do sistema viário do entorno do sítio aeroportuário a fim de melhorar o fluxo de veículos na região.

A Prefeitura de Vitória apresentou também o projeto de um viaduto ligando as avenidas Fernando Ferrari e Adalberto Simão Nader e um complexo viário na Norte-Sul e BR-101 para o escoamento de produtos que passarão pelo novo Terminal de Logística de Carga do aeroporto (previsto para ser construído entre março de 2011 e março de 2012). O processo de concessão das áreas do sítio aeroportuário passará por análises jurídicas da Infraero e do Poder Executivo.

“A área do Aeroporto de Vitória é uma das mais nobres do Espírito Santo”, disse o prefeito João Coser. Segundo ele, o projeto de dinamizar economicamente a área do entorno do aeroporto através da instalação de equipamentos de apoio às principais atividades econômicas do município revela o interesse da Prefeitura em trabalhar em parceria com a Infraero, visando ao bem comum e ao estreitamento da relação institucional.

“O trabalho conjunto da Infraero com a Prefeitura de Vitória é uma relação privilegiada e esse é um fator de extrema importância, pois, ao tempo em que atende às necessidades da sociedade, preserva o sítio aeroportuário”, destacou o diretor Comercial da Infraero, Geraldo Moreira Neves.

Também participaram do encontro o superintendente da Regional Sudeste, Mario Jorge Fernandes de Oliveira, o superintendente do Aeroporto de Vitória, José Carlos da Silva Fernandes, e o secretário municipal de Desenvolvimento, Kleber Frizzera.

FONTE: INFRAERO

Noticias Brasil

Medida já foi adotada em Cumbica e Congonhas, os mais importantes do país
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), planeja manter ou diminuir o número de pousos e decolagens em Viracopos (Campinas), Brasília, Confins (Belo Horizonte), Salvador e Fortaleza.

Ainda segundo a Folha, a medida, que já foi tomada nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, deve se estender ao Santos Dumont (Rio de Janeiro), Afonso Pena (Curitiba) e Porto Alegre.

O apagão aéreo deve atingir o Brasil com mais intensidade nos próximos meses, pois a infra-estrutura dos principais aeroportos brasileiros não está adequada para receber mais voos.

O interessante é que o Brasil não tem nenhum aeroporto entre os mais movimentados do mundo. Para se ter uma ideia da distância em relação aos grandes terminais internacionais, o aeroporto de Hartsfield - Jackson, em Atlanta, nos Estados Unidos, recebeu mais de 90 milhões de passageiros em 2008, já em Cumbica passaram pouco mais de 20 milhões de passageiros em 2009, enquanto os dois terminais têm capacidade para receber 16,5 milhões de passageiros.

Alguns voos devem ser cancelados, pois não terão para onde ser transferidos. São Paulo é o principal exemplo, pois Cumbica, Congonhas e Viracopos estão com as suas capacidades esgotadas há algum tempo.
Outro problema será o aumento do valor das passagens se considerarmos a famosa lei da oferta e procura. O fato é que o cidadão paga uma carga altíssima de impostos, tem que passar por terminais superlotados, convive com o atraso nos voos e ainda vai pagar passagens ainda mais caras.

FONTE: Aviação Paulista

quarta-feira, 24 de março de 2010

INFRAERO


O Aeroporto de Aracaju/Santa Maria (SE) investiu R$ 29 mil na aquisição de equipamentos de proteção individual para os militares da Seção Contra-Incêndio que atuam no aeroporto. A iniciativa visa otimizar o trabalho desenvolvido pelos bombeiros no sítio aeroportuário.

Entre os materiais adquiridos, estão seis conjuntos de equipamentos de respiração autônoma, que facilitarão o serviço desses profissionais. O equipamento é composto de máscara e cilindro com fibra de carbono - mais fácil e leve de transportar e atende à demanda de uma possível emergência que venha a ocorrer no terminal. Além disso, em 2009 também foram fornecidos novos mobiliários para a Seção Contra-Incêndio - num investimento de R$ 7,2 mil - e foi disponibilizada uma área equipada com aparelhos de ginástica para condicionamento físico da seção.

Segundo o superintendente do Aeroporto de Aracaju, Luiz Alberto Bittencourt, as ações desenvolvidas tendem aos padrões dos convênios firmados entre Infraero e Corpo de Bombeiros. Ele destacou, ainda, como os profissionais receberam os equipamentos: “A satisfação da equipe foi evidente. Isso destaca o grau de comprometimento que a Infraero tem com a segurança não somente de passageiros e usuários, mas de todos aqueles que são nossos parceiros neste trabalho”.

O superintendente comentou também que outros equipamentos de proteção individual já foram entregues aos bombeiros, como abafadores de ruído e material necessário para o salvamento e combate a incêndio em aeronaves.

FONTE: INFRAERO

terça-feira, 23 de março de 2010

Noticias Brasil


Anac autoriza formalmente operação de nova aérea

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou formalmente a operação da Boliviana de Aviación (BoA) no Brasil. A decisão, tomada no dia 17 passado, foi publicada na edição de ontem (segunda, dia 22) do Diário Oficial da União.

A companhia “de nacionalidade boliviana, com capital destacado de US$ 50 mil, que pretende operar serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiros, carga e mala postal”, diz o texto da Anac no jornal. Na liderança da empresa por aqui está Victor Palenque, ex Avianca.

Fonte: Portal Panrotas

Noticias Brasil

Mulheres conquistam mais espaço na aviação civil, diz Anac

O mercado de trabalho na aviação civil não é mais exclusivo dos homens, já que a participação feminina vem aumentando ao longo dos anos. Mesmo assim, elas representam apenas 0,8% do total de licenças válidas.

Para as mulheres, foram emitidas 793 licenças para pilotos, das quais 163 habilitações estão válidas, ou foram renovadas de acordo com a regulamentação. Entre as profissionais com licenças válidas, foram habilitados 51 pilotos privados de avião, 65 pilotos comerciais e 15 de linha aérea. De helicópteros, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu licenças para seis pilotos privados, 20 pilotos comerciais e seis de linhas áreas.

Em 2009

Somente no ano passado, o País passou a contar com mais 2,6 mil novos pilotos no espaço aéreo do País. Segundo dados divulgados pela Anac, a maior parte deles, 1,2 mil, é de pilotos privados de avião, primeira etapa para iniciar na carreira ou voar apenas em aeronaves particulares.

Entre os profissionais homens e mulheres, foram habilitados 513 pilotos comerciais de avião e 230 pilotos de linha aérea. De helicópteros, foram 224 licenças para pilotos privados, 105 para pilotos comerciais e outras 41 de linha aérea. O restante das licenças foi para pilotos de planador, balão e aviação experimental (piloto de recreio).

Bolsas de estudo

A Anac oferece 213 bolsas de estudo do projeto Jovens Pilotos para Aviação Civil e apenas 10 mulheres estão inscritas para concorrer à bolsa que cobre 75% das horas de voo necessárias para a formação de pilotos.

Os interessados em participar podem se inscrever até a próxima quinta-feira (25). Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da Anac e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga de voo necessária para a categoria: nove horas para piloto privado e 29 horas para piloto comercial.

As aulas acontecerão em 19 aeroclubes de oito estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins.

Como se tornar um piloto?

Segundo a Fly-Escola de Aviação, para se tornar um piloto comercial de avião, são necessários oito meses de aulas teóricas e 150 horas de prática, sendo que os quatro primeiros meses de aulas teóricas e as 35 primeiras horas de prática equivalem aos requisitos necessários para se tornar um piloto privado, quando o aluno deverá fazer a primeira prova para concessão de licença na Anac.

No caso dos pilotos de helicópteros, são quatro meses de aulas teóricas e 35 horas de prática para os pilotos privados e mais quatro meses de aulas teóricas e 65 horas de prática para os profissionais, o que dá, para estes últimos, um total de oito meses de aulas teóricas e 100 horas de prática. Além disso, no caso dos pilotos comerciais, é exigida a conclusão do Ensino Médio e a idade mínima de 18 anos.

Apesar de exigir uma quantidade de horas práticas menor, a hora aula para quem quer pilotar um helicóptero, ainda conforme a Fly, varia de R$ 600 a R$ 800, enquanto que a hora aula dos pilotos de aviões fica entre R$ 250 e R$ 400. O alto investimento, contudo, pode valer a pena, já que o salário de um piloto vai de R$ 6 mil a R$ 15 mil.

Fonte: InfoMoney - Foto: lu4.org

Noticias Brasil

Mulheres conquistam mais espaço na aviação civil, diz Anac

O mercado de trabalho na aviação civil não é mais exclusivo dos homens, já que a participação feminina vem aumentando ao longo dos anos. Mesmo assim, elas representam apenas 0,8% do total de licenças válidas.

Para as mulheres, foram emitidas 793 licenças para pilotos, das quais 163 habilitações estão válidas, ou foram renovadas de acordo com a regulamentação. Entre as profissionais com licenças válidas, foram habilitados 51 pilotos privados de avião, 65 pilotos comerciais e 15 de linha aérea. De helicópteros, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) emitiu licenças para seis pilotos privados, 20 pilotos comerciais e seis de linhas áreas.

Em 2009

Somente no ano passado, o País passou a contar com mais 2,6 mil novos pilotos no espaço aéreo do País. Segundo dados divulgados pela Anac, a maior parte deles, 1,2 mil, é de pilotos privados de avião, primeira etapa para iniciar na carreira ou voar apenas em aeronaves particulares.

Entre os profissionais homens e mulheres, foram habilitados 513 pilotos comerciais de avião e 230 pilotos de linha aérea. De helicópteros, foram 224 licenças para pilotos privados, 105 para pilotos comerciais e outras 41 de linha aérea. O restante das licenças foi para pilotos de planador, balão e aviação experimental (piloto de recreio).

Bolsas de estudo

A Anac oferece 213 bolsas de estudo do projeto Jovens Pilotos para Aviação Civil e apenas 10 mulheres estão inscritas para concorrer à bolsa que cobre 75% das horas de voo necessárias para a formação de pilotos.

Os interessados em participar podem se inscrever até a próxima quinta-feira (25). Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da Anac e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga de voo necessária para a categoria: nove horas para piloto privado e 29 horas para piloto comercial.

As aulas acontecerão em 19 aeroclubes de oito estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins.

Como se tornar um piloto?

Segundo a Fly-Escola de Aviação, para se tornar um piloto comercial de avião, são necessários oito meses de aulas teóricas e 150 horas de prática, sendo que os quatro primeiros meses de aulas teóricas e as 35 primeiras horas de prática equivalem aos requisitos necessários para se tornar um piloto privado, quando o aluno deverá fazer a primeira prova para concessão de licença na Anac.

No caso dos pilotos de helicópteros, são quatro meses de aulas teóricas e 35 horas de prática para os pilotos privados e mais quatro meses de aulas teóricas e 65 horas de prática para os profissionais, o que dá, para estes últimos, um total de oito meses de aulas teóricas e 100 horas de prática. Além disso, no caso dos pilotos comerciais, é exigida a conclusão do Ensino Médio e a idade mínima de 18 anos.

Apesar de exigir uma quantidade de horas práticas menor, a hora aula para quem quer pilotar um helicóptero, ainda conforme a Fly, varia de R$ 600 a R$ 800, enquanto que a hora aula dos pilotos de aviões fica entre R$ 250 e R$ 400. O alto investimento, contudo, pode valer a pena, já que o salário de um piloto vai de R$ 6 mil a R$ 15 mil.

Fonte: InfoMoney - Foto: lu4.org

Noticias Brasil

Companhias de porte menor já incomodam gigantes do setor aéreo

Pouco a pouco, as companhias aéreas de menor porte começam a ganhar mercado. Juntas, a Azul, a Webjet, a Trip e a Passaredo detêm hoje 13,70% do total de passageiros no mercado doméstico de transporte aéreo regular. Os números são de fevereiro e representam o dobro da participação no mercado em relação ao mesmo mês de 2009, quando tinham 6,94% do total, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente, a cada 100 passageiros de voos domésticos, 16 voam em companhias menores, revela o levantamento da Anac.

O aumento de renda da população brasileira, as tarifas mais competitivas das novatas e a entrada dessas companhias em mercados pouco explorados elevaram a demanda de passageiros nos voos. Mesmo que de leve, a participação maior de mercado das companhias menores afetou as gigantes do setor, Gol e TAM. Em fevereiro, as duas tinham juntas 84,03% do mercado doméstico de aviação, contra 90,02% em fevereiro de 2009.

A participação de mercado da TAM no número de passageiros transportados despencou em fevereiro, passando de 49,82% no mês em 2009 para 42,42% este ano. Mas isso não significa que o número de passageiros da empresa caiu no período. Ao contrário, cresceu 21,66%. O resultado da fatia menor do mercado é explicado pelo salto no tráfego aéreo nos voos domésticos no mês passado, que registrou crescimento de 43% sobre fevereiro de 2009. Foi o maior crescimento percentual já registrado desde setembro de 2003, quando os dados começaram a ser computados. Já a Gol apresentou alta na participação do mercado em fevereiro: 41,61%, contra 40,20% no mesmo mês de 2009. O número de passageiros transportados no período aumentou 47,91%.

Novata

A novata Azul, que iniciou as operações em dezembro de 2008, conecta hoje 17 cidades com cerca de 100 voos por dia. A frota da empresa é composta por 15 jatos – e mais seis aeronaves vão chegar até dezembro. Para este ano, a companhia aérea pretende conectar 25 cidades em todo o país. “A Azul trouxe diferenciais importantes. Primeiro, usamos um aeroporto que estava abandonado, que é o de Viracopos (SP). Depois, passamos a atuar em cidades que não estavam sendo atendidas”, afirma Pedro Janot, presidente da Azul.

O baixo custo do bilhete aéreo é outro atrativo da companhia. “Quem compra com 30 dias de antecedência, paga o preço da passagem de ônibus na Azul. Dessa forma, trouxemos mais pessoas para o transporte aéreo. O passageiro largou o sofá de casa e foi voar. Os pequenos empresários também passaram a viajar de avião com mais frequência”, diz Janot. A companhia aérea transportou 2,2 milhões de passageiros em 2009 e este ano quer dobrar o número, para 4 milhões. “O mercado aéreo cresce como um todo, mas acredito que as companhias aéreas menores devem crescer mais. A tendência é que os grandes percam mercado”, observa Janot. Segundo ele, de 15% a 20% dos passageiros da Azul são pessoas que nunca viajaram de avião.

A Trip Linhas Aéreas também tem metas ambiciosas para 2010. Em 2009, a empresa aérea transportou 1,5 milhão de passageiros e, este ano, pretende transportar 2,4 milhões nas 78 cidades em que opera no país. Em Minas Gerais, são 11 municípios. “O nosso crescimento acontece pelo aumento de renda do brasileiro e da demanda maior de passageiros no interior”, ressalta Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de Marketing e Vendas da Trip. Até o fim do ano, a companhia espera estar presente em 86 cidades no país e 14 em Minas. “Apesar das obras nos aeroportos, nem todos estão prontos para decolar”, observa Mascarenhas. Nos próximos meses, a empresa pretende inaugurar voos em mais três cidades mineiras: Varginha, Manhuaçu e Paracatu.

O presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, afirma que a entrada de novatas no segmento aéreo traz uma nova dinâmica à competição nos ares. “As iniciativas das companhias menores estimulam a demanda. A nossa política é de preços baixos. Os passageiros que estreiam nas menores, em uma nova oportunidade vão escolher a Gol”, diz.

Mercado

O engenheiro Cristiano Silva da Fonseca viaja de duas a três vezes por semana para o interior de Minas com a Trip. Ele também já usou os serviços da Azul. “Acredito que algumas novatas estão focando um mercado que as grandes ainda não atingiram, que é o interior”, afirma Fonseca.

A médica Maria de La Gracias estreou na semana passada com um voo de Confins para Viracopos (Campinas/SP) pela Azul. Ela comprou a passagem com apenas um dia de antecedência e pagou R$ 600, ida e volta. “O valor foi alto, mas comprei em cima da hora”, diz. A justificativa é válida. Ela foi se encontrar com o filho que acabou de passar no vestibular.

O médico carioca Leandro Duarte usou a Webjet pela primeira vez para a viagem do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, em um congresso. “O preço estava melhor e achei que, para uma viagem doméstica, o voo não deixa nada a desejar. Só o espaço entre as poltronas que é pequeno. Em uma viagem mais longa pode ser desconfortável”, diz. O voo foi de Confins para Santos Dumont (RJ). “E ainda vou ter a vantagem de chegar no Santos Dumont, que é mais central do que o Galeão”, diz.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI

segunda-feira, 22 de março de 2010

INFRAERO


Governador do Piauí e presidente da Infraero entregam nova pista do Aeroporto de Parnaíba

O governador do Piauí, Wellington Dias, e o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, entregarão nesta terça-feira (23/3) a nova pista do Aeroporto Internacional de Parnaíba/Prefeito Dr. João Silva Filho (PI).

A Infraero investiu, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 18,08 milhões na ampliação da pista, que passou de 2,1 mil metros para 2,5 mil metros. A pista também recebeu reforço de asfalto e um novo sistema de balizamento, que permitirá mais segurança nas operações noturnas.
O presidente da Infraero acredita que a nova pista aumentará a possibilidade de voos diretos e com distâncias mais longas. “Esperamos que esta nova pista aproxime esta importante região de outros continentes, ligando, por exemplo, a Parnaíba a países da Europa”,destaca Murilo Barboza.

As obras da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Parnaíba geraram 70 empregos diretos e 150 indiretos. O empreendimento prevê ainda a construção do novo pátio de aeronaves, onde serão investidos mais R$ 10,27 milhões. Essa obra está em fase de contratação e deve ser concluída em fevereiro de 2011.

O Aeroporto de Parnaíba está localizado em uma região privilegiada – entre Camocin e Jericoacoara, no Ceará, o Delta do Rio Parnaíba, no Piauí, e os Lençóis Maranhenses. O terminal também possui potencial cargueiro. Em 2009, movimentou 52 toneladas de carga, sendo que a média nos últimos cinco anos foi de 42,2 toneladas.

Histórico

O Aeroporto Internacional de Parnaíba passou a ser administrado pela Infraero em junho de 2004. A Empresa firmou convênio com o Governo do Estado do Piauí para prestação de serviços de administração, operação, exploração, manutenção e desenvolvimento da infraestrutura do terminal. Até então, o aeroporto estava sob administração do Governo do Piauí.

As melhorias que estão sendo realizadas constam do convênio. Desde 2006, o aeroporto não opera voos regulares, recebendo apenas movimento de aviação geral.

SERVIÇO
EVENTO: Inauguração da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Parnaíba (PI).
LOCAL: Aeroporto Internacional de Parnaíba
DATA: 23/03
HORA: 17 horas
CONTATOS: (61) 3312-3942/3924 – 9981-8411
(81) 9491-4394
(86) 3323-5064/5007


FONTE: INFRAERO

Noticias Brasil

Após a crise, brasileiros têm viajado como nunca

Após a crise, os brasileiros voltaram a viajar como nunca para o exterior. Em janeiro, os gastos em viagens internacionais atingiram US$ 1,21 bilhão, o maior valor para o mês desde 1969. Os números dão às viagens um papel cada vez mais importante na composição das contas externas. Sozinhas, essas despesas equivaleram a 31,6% de todo o déficit de transações correntes do balanço de pagamentos do mês, que registra todas as transações do Brasil com o exterior. Nos anos 80, o porcentual girava em torno de 3%.

Os gastos de viajantes de brasileiros pelo mundo crescem rapidamente desde o segundo semestre de 2009. Depois dos meses turbulentos da crise mundial de 2008, a retomada da economia doméstica no ano passado deu confiança aos turistas brasileiros para que voltassem a olhar para fora do País.

Em fevereiro do ano passado, o gasto dos brasileiros no exterior atingiu o piso de US$ 553 milhões. Desde então, sobe gradativamente. Na comparação entre os meses de janeiro de 2010 e 2009, por exemplo, a despesa saltou 72,4%. É como se brasileiros gastassem no exterior US$ 27 mil por minuto ou US$ 454 a cada segundo de janeiro.

Do pouco mais de US$ 1,2 bilhão gastos no mês, 68% foram despesas no cartão de crédito para pagamento de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, lojas e restaurantes. As compras relacionadas diretamente ao turismo - como os pacotes de viagem - e pagas em dinheiro responderam por 28% das despesas.

As viagens de negócios foram responsáveis por apenas 2,3% dos gastos. Educação e esportes ficaram com 0,2% do volume e motivos de saúde, com apenas 0,1%. Em 2005, a fatia dos negócios era de 5,41% e os fins educacionais estavam com 2%.

Mais longe - A mudança na composição da finalidade da viagem é atribuída ao papel cada vez mais importante do turismo. Os empresários do setor explicam que a estabilidade da economia, a renda maior em todas as faixas sociais e o câmbio favorável têm permitido dois movimentos aos viajantes. No primeiro, quem já conhecia o exterior passa a ir cada vez mais longe e de forma mais sofisticada.

Na outra ponta, brasileiros que nunca haviam sonhado em sair do País têm conseguido carimbar o passaporte pela primeira vez graças à expansão das linhas de crédito, que permitem pagar pacotes internacionais em até 24 vezes. "Quem sempre viaja ao exterior passou a ir cada vez mais longe, como o Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia", comenta o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Leonel Rossi Júnior"Nos Estados Unidos e na Europa, esse turista está cada vez mais sofisticado, com melhores hotéis e restaurantes", conclui o empresário.

Fonte: Agência Estado

domingo, 21 de março de 2010

Noticias Brasil

Cias. aéreas brasileiras poderão ter até 49% de capital estrangeiro

As companhias aéreas brasileiras poderão ter até 49% de capital estrangeiro. Na mesma proposta enviada ao Congresso, em que permite a ampliação de 20% para 49% dessa participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, o governo também muda o regime de funcionamento dos serviços aéreos, que deixam de ser uma concessão de serviço público e passam a ser prestados mediante simples autorização do governo. A proposta do Ministério da Defesa sacramenta juridicamente a liberação dos preços das passagens aéreas, que já ocorre na prática, pois exime o governo da responsabilidade na garantia do equilíbrio econômico e financeiro das empresas.

Há uma exceção em que o capital estrangeiro pode ser superior a 49%: em caso de acordo bilateral de reciprocidade. O artigo 180G do novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica, diz que “observada a reciprocidade, os acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil poderão prever limite de capital social votante em poder de brasileiros inferior ao mínimo estabelecido no inciso II do art. 180-F (51%), sendo válido apenas entre as partes contratantes”. Se o Brasil decidir fazer um acordo especial com um país, isso só valerá para esse caso específico.

Fôlego

Para o Ministério da Defesa, com a ampliação de 20% para 49% de capital estrangeiro as empresas aéreas ganharão fôlego financeiro e facilidade administrativa. Na exposição de motivos, Jobim disse que a injeção de investimentos vai ajudar a atender a “demanda por serviços de transporte aéreo, que tem crescido significativamente, na ordem de 14% ao ano nos últimos cinco anos”.

Regionais

Com a liberdade para abrir e fechar novas empresas - sem precisar passar pelas regras de concessão pública -, o governo quer estimular também o aumento de empresas dispostas a fazer voos regionais, elevando, assim o número de cidades atendidas por linhas aéreas.

O projeto não prevê prazos para as autorizações de funcionamento das companhias aéreas. Não haverá interrupção em nenhum tipo de contrato.

As mudanças de regime de concessão para autorização deverão ocorrer automaticamente no encerramento dos atuais contratos. As novas empresas já serão sob a regra da simples autorização, muito menos burocratizada. A cassação da autorização poderá ocorrer a qualquer momento, se a empresa descumprir as regras de funcionamento do setor exigidas que vão desde princípio de eficiência, regularidade, pontualidade, até responsabilidade e segurança das operações, segundo as normas do setor de aviação.

Os cancelamentos frequentes de voos ou atendimento deficiente podem ser motivo de punição à empresa.

Casa Civil

O texto estava pronto para ser encaminhado ao Congresso desde outubro de 2009, mas inúmeras discussões foram travadas entre a Casa Civil e a Defesa. Existem outros projetos que permitem a ampliação do capital estrangeiro em tramitação no Congresso. Um deles, já foi aprovado no Senado e está na Câmara. De acordo com a Defesa, o novo texto é mais amplo e adequa à nova situação do transporte aéreo o capítulo do Código Brasileiro de Aeronáutica que trata de serviços aéreos.

Na exposição de motivos encaminhada ao Congresso, o Ministério da Defesa defende a alteração do texto alegando que é preciso “estabelecer novo paradigma ao modelo que os serviços aéreos são organizados e prestados, de modo a garantir a segurança jurídica necessária para estímulo e desenvolvimento da aviação nacional e adequar o setor à realidade mundial”.

Fonte: Tribuna do Norte

INFRAERO


Congonhas (SP) promove melhorias em acessibilidade

O Aeroporto de São Paulo (Congonhas) firmou Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal para promover melhorias no terminal em relação à acessibilidade a passageiros e usuários com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. De acordo com o documento, as adaptações devem ocorrer em duas etapas: a primeira, com conclusão até 30 de setembro deste ano; e a segunda com prazo até 30 de junho de 2011.



“Muitas ações previstas no Termo já foram cumpridas e estão em estado adiantando de execução”, afirmou Antonio Filipe Bergmann Barcellos, superintendente da Regional Sul da Infraero, referindo-se a algumas adaptações que começaram a ser realizadas em dezembro de 2009 e já foram finalizadas.

Pisos podotáteis com relevo, textura e volumetrias especiais para deficientes visuais já foram instalados nas entradas dos elevadores, escadas fixas e rolantes e todos os outros locais com rampas ou obstáculos acima do nível do piso comum. Nas calçadas que dão acesso ao aeroporto, também já foram construídas rampas em frente às entradas das alas Norte (área de check-in) e Sul (desembarque).

Seis balcões de check-in foram adaptados para atendimento aos usuários de cadeira de roda e 189 posições foram demarcadas com adesivos próprios, ao lado dos assentos espalhados pelo terminal de passageiros para uso desse público. Os restaurantes e as lanchonetes do aeroporto já contam com mesas acessíveis destinada a deficientes físicos. O estacionamento de Congonhas também já está totalmente adaptado quanto à infraestrutura para usuários com necessidades especiais.

Fonte: Portal Panrotas

INFRAERO


O ILS no aeroporto de Joinville (SC) vai demorar um ano

Instalação de equipamento que facilita pousos no aeroporto de Joinville depende de série de licitações

A visita de representantes da Empresa Brasiliera de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a Joinville veio acompanhada de uma má notícia. Ao contrário do desejado pela Prefeitura e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Eni Voltolini, não será possível instalar o ILS – sistema de pouso por instrumentos que facilita as operações durante mau tempo – até o próximo inverno.

A estimativa é de que o equipamento só comece a funcionar em um prazo que pode ultrapassar os 12 meses. “Será necessária a compra de sistemas complementares, como uma estação meteorológica e um sistema de luzes de alta intensidade, ou seja, uma trilha iluminada de mais fácil visualização”, diz o diretor de tráfego aéreo da Infraero, Valmir Cordeiro.

O atraso na instalação do equipamento é justificado com a necessidade de elaboração de um projeto e, posteriormente, uma licitação para a compra do equipamento.

Segundo o secretário Eni Voltolini, o próximo passo será buscar o compromentimento da diretoria do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para os investimentos necessários à instalação do equipamento no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.

A Infraero afirma que a viabilidade técnica está confirmada, mas que apenas irá assessorar a Prefeitura durante o processo. Os equipamentos custam R$ 2,25 milhões.

Fonte: A Notícia

INFRAERO


Acordo com Infraero para ampliação do Aeroporto de Joinville (SC) fica para maio

Durante a visita da Infraero, foram acertados os últimos detalhes em relação à ampliação do Aeroporto de Joinville.

Após ficar sob a análise do município, a minuta que trata sobre o plano de desenvolvimento do aeroporto (PDA) deve finalmente sair do papel.

O secretário de Desenvolvimento, Eni Voltolini, afirmou que ainda há pendências como ajustes de valores e alterações no texto do documento, mas que, ainda assim, ele pode ser assinado oficialmente em maio.

“Esperamos finalizar as ultimas pendências durante o mês de abril. Nossa certeza é de que o acordo será firmado ainda no primeiro semestre. Ele mantém como responsabilidade da Infraero a ampliação da pista, desapropriações e as melhorias no terminal de cargas, assim como a responsabilidade do município em relação ao novo contorno rodoviário”, explica.

Fonte: A Notícia

Noticias Brasil


Jobim indica nomes para três diretorias da Anac


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, encaminhou ao Planalto os nomes para ocupar as três vagas abertas na diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os indicados são Carlos Eduardo Pellegrino (Operações de Aeronaves), Silvio Holanda (Infraestrutura Aeroportuária) e Rubens Vieira (Regulação Econômica).

Marcelo Guaranys, cujo mandato na diretoria de Regulação Econômica venceu hoje, foi convidado por Jobim para assumir a Secretaria de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Defesa, já que o brigadeiro Jorge Godinho, que ocupa o cargo, retornará à Aeronáutica para não precisar ir para a reserva, pois está completando dois anos em função que não é militar. Também hoje venceu o mandato de Alexandre Barros à frente da diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Anac.

Com o fim desses dois mandatos, três das cinco diretorias da Agência ficam vagas, o que impede a realização de votações no órgão. A diretoria de Operações de Aeronaves já estava vaga desde agosto, quando Ronaldo Seroa da Mota deixou a agência. Carlos Eduardo Pellegrino, que está sendo indicado para seu lugar, atualmente é superintendente de Segurança Operacional da própria Anac. Pelegrino é coronel da reserva da Aeronáutica, muito ligado à presidente da Agência, Solange Vieira. Silvio Holanda, indicado para a diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Anac, é assessor de Solange.

O indicado para a diretoria de Regulação Econômica, Rubens Vieira, é o atual corregedor da Anac e tem um forte padrinho: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tem uma ligação antiga.

Em dezembro, seu irmão, Paulo Rodrigues Vieira, chegou a ser indicado para a Agência Nacional de Águas (ANA), mas acabou sendo rejeitado pelo Senado por um voto. Na época, senadores teriam sido influenciados pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que não queria Paulo Vieira no cargo. Seu irmão, Rubens Vieira, não enfrentará este problema com a indicação para a Anac porque já trabalha com a presidente do órgão, Solange Vieira.

Fonte: Agência Estado via G1

Noticias Brasil

Mudanças que não decolam

Desmilitarização do controle aéreo, discutida há três anos, só deve ser iniciada em 2017

A desmilitarização do controle aéreo - proposta que surgiu em meio à crise que parou aeroportos brasileiros e deixou milhares de passageiros sem voo - está cada vez mais distante.

Controladores fizeram, em 2007, paralisações que levaram os aeroportos do país a superlotarem de passageiros

Três anos depois do caos, o governo deixou de lado as promessas feitas durante as negociações. Projeto apresentado aos operadores de voo aponta que o início desse processo só será feito em 2017. Primeiro, nos destacamentos (torres de controle). E, depois, em 2025, nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindactas). A data não foi escolhida por acaso. A partir daquele ano, o controle aéreo mundial será feito por satélites e o Brasil é signatário do acordo de implantação do sistema Comunicações, Navegação, Vigilância e Tráfego Aéreo (CNS/ATM).

A troca de militares por civis continua sendo a maior reivindicação dos controladores brasileiros. De acordo com a assessoria de imprensa do Comando da Aeronáutica, até o fim do ano, 4 mil militares estarão em atividade no país. A remuneração prevista é de R$ 3,1 mil e a preparação dura até dois anos. A nota não informa quantos foram contratados após o apagão. Além da desmilitarização, o acordo com os profissionais, feito pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em 2007, prometia não punir participantes do movimento que suspendeu pousos e decolagens no país.

Depoimentos

Na semana passada, a Auditoria Militar da 11ª Região, espécie de primeira instância da Justiça Militar, começou a ouvir os 51 controladores do Cindacta I, em Brasília, denunciados pelo Ministério Público Militar (MPM). Até agora, apenas três falaram. Os demais permaneceram em silêncio.

Na denúncia, a procuradora militar Ione de Souza Cruz diz que o acidente com o avião da Gol 1907, que se chocou contra um jato Legacy, foi a brecha que os controladores encontraram para pôr em pauta suas reivindicações. Segundo o relatório do MPM, "apesar da comoção causada pela grande tragédia, 154 vidas e respectivas famílias e amigos inconsoláveis com a irrecuperável perda, os controladores de tráfego aéreo perceberam a oportunidade para alavancar um movimento classista".

De acordo com a procuradora, os militares reverteram normas de hierarquia e promoveram a indisciplina, colocando em risco a vida de milhares de brasileiros. Muitos deles, inlcusive, que não poderiam deixar de fazer uso desse meio de transporte. Ela afirma que a data da rebelião foi escolhida com antecedência e por motivos pontualmente analisados, como a ausência, em Brasília, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa.

Gravações no processo

Apesar das negativas dos controladores, o Ministério Público Militar utiliza gravações feitas no dia do motim para defender a tese de que tudo foi planejado. Em uma das gravações obtidas pela Justiça, o controlador Cristiano Cavalcanti Lopes diz em 30 de março de 2007: "Até que se prove o contrário, ganhamos a primeira batalha". As escutas revelam como o movimento foi ganhando corpo e como a situação ficou fora de controle. Em outra ligação, o controlador Alberto diz para Edivaldo, apontado pelo MPM como um dos líderes do movimento: "A gente tá suspendendo todas as decolagens no centro de Brasília". A partir daí, começaram os intervalos de 30 minutos entre pousos e decolagens. O Comando da Aeronáutica não quis comentar o projeto de desmilitarização e disse que o Brasil é modelo de integração da aviação civil e militar.

Lula - Certa da condenação no tribunal, a defesa dos controladores vai aguardar o caso chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e quer acionar judicialmente o presidente Lula por crime de responsabilidade administrativa. "Foi feito um acordo que não foi cumprido", diz o advogado da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Roberto Sobral, em referência à minuta de negociação de 30 de março de 2007 que garantia não haver punição para os manifestantes.

No tribunal militar, não são apenas juízes togados que decidem o futuro dos réus. O Conselho Permanente de Justiça para a Aeronáutica, que muda trimestralmente, também vota. Eles não são necessariamente formados em direito e o objetivo é considerar a experiência militar. É como um tribunal do júri. A presença de um coronel e três capitães é criticada pelos controladores. A Justiça Militar de Manaus e Curitiba já condenou os controladores envolvidos no apagão naqueles estados. Os processos seguem para o Superior Tribunal Militar (STM). Na capital, o MPM ainda quer incluir na denúncia outros 38 controladores.

Fonte: Alana Rizzo (Diário de Pernambuco)