sexta-feira, 8 de julho de 2011

INFRAERO

Resposta à TV Record

Em relação ao Repórter Record deste domingo, 3/7, a Infraero esclarece:

A empresa entende a preocupação em abordar um tema tão importante aos usuários do transporte aéreo. Entretanto, o tom de "Caos Aéreo" em toda a reportagem não condiz com a realidade. Há mais de três anos, a Infraero tem tomado medidas para garantir a operacionalidade nos aeroportos, mesmo com o forte aumento da demanda no setor. Desta forma, a empresa não tira sua responsabilidade em vários quesitos apresentados na matéria e, como foi informado anteriormente, há sim, um planejamento sendo executado para garantir as melhorias necessárias nos aeroportos administrados pela Infraero, com foco naqueles que estão nas cidades sede da Copa de 2014.

Cabe, entretanto, ressaltar que na reportagem sobre a "Situação dos Aeroportos Brasileiros" é possível notar uma falta de conhecimento do setor aéreo brasileiro e das atribuições de cada ente que faz parte desse sistema. A apuração da reportagem deixa de divulgar ao telespectador a responsabilidade de cada ente que compõe o setor, bem como explicar o que tem sido feito para minimizar cada situação apontada. Infelizmente, não houve esta preocupação.

Esse desconhecimento comprometeu a correta informação para o telespectador e passageiros/usuários.

- Primeiramente, a Infraero não é responsável por todos os aeroportos brasileiros. A empresa administra 66 aeroportos, além de 34 Terminais de Logística de Carga. O Brasil possui centenas de aeródromos sob responsabilidade de Estados, Municípios e empresas privadas;

- Quando se fala da cobrança do documento de identidade na entrada da sala de embarque: segundo a Resolução nº 130 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), essa cobrança deve ser realizada pela própria companhia aérea no ato de conferência dos bilhetes de embarque, no momento do passageiro entrar na aeronave, e não por um empregado da Infraero ou um de seus terceirizados;

- No item "conferência de bagagens": segundo normas da Anac, a responsabilidade pela bagagem do passageiro, desde o momento do despacho até a retirada do equipamento na esteira de restituição, é da companhia aérea. E "para que os funcionários da Infraero" na saída do desembarque? A função desses profissionais é garantir a segurança patrimonial do aeroporto e dos próprios passageiros, e não verificar a bagagem dos passageiros;

- Atrasos de voos: atrasos e cancelamentos de voos podem ocorrer por diversos motivos, desde meteorológicos (chuva, neblina, erupção vulcânica etc.) até problemas relacionados às companhias aéreas;

- Mudanças dos portões de embarque: a programação dos portões de embarque é realizada pela Infraero em conjunto com as empresas aéreas. Mudanças nessa programação podem ser causadas em virtude de atrasos dos voos e/ou necessidade de embarque de um passageiro com deficiência ou mobilidade reduzida, ou seja, para se atingir a melhor eficácia da operação aeroportuária naquele momento;

- Vias de acesso ao aeroporto: mobilidade urbana não é de responsabilidade da Infraero.

Sobre itens pertinentes aos aeroportos, a Infraero esclarece:

- O Aeroporto de Guarulhos possui 28 escadas rolantes que funcionam 24h por dia, sete dias por semana. Como todo equipamento, as escadas também passam por manutenção. Durante a produção da reportagem, em nenhum momento a Infraero foi procurada para prestar informações sobre o assunto. Vale destacar que o funcionário da Infraero que conversa com o repórter age corretamente e informa as alternativas existentes: outra escada rolante em funcionamento e um elevador próximo. Sobre o estacionamento, a Infraero se manifestou via nota (e que infelizmente não foi incluída na reportagem) que já possui projetos para a ampliação do estacionamento do Aeroporto de Guarulhos;

- São Luís: as mudanças no Aeroporto Marechal Cunha Machado tiveram início em 18/3, quando o acesso principal ao atual Terminal de Passageiros foi interditado em virtude de avaliação técnica formulada por consultores contratados pela Infraero, que indicou avaria na estrutura espacial do Terminal. Em 24/3, o Terminal foi totalmente interditado. Desde então, embarques e desembarques vêm sendo realizados em caráter temporário no antigo Terminal (atual sede da Administração do aeroporto). Todas as adequações têm sido feitas desde a interdição total do atual Terminal de Passageiros, com o objetivo de adaptar o aeroporto para a movimentação de passageiros e demais usuários enquanto as obras de reforma do atual Terminal não ficam prontas. Sobre a afirmação de que a Infraero teve "a cara de pau" de dar desconto na tarifa de embarque, a empresa estranha a agressividade da reportagem, uma vez que atendeu a todas as solicitações da produção, e esclarece que a redução da cobrança está respaldada na Resolução nº 180 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 25/1/2011. Em nenhum momento a reportagem cita o problema de interdição do aeroporto que, desde então, não teve qualquer voo cancelado ou atrasado devido à infraestrutura;

- Em Confins, o aeroporto dispõe de 941 assentos nas salas de embarque (doméstica e internacional) e outros 120 no saguão. Mais 50 conjuntos de assentos (com quatro lugares cada) já estão em processo de aquisição e estarão disponíveis para passageiros e usuários;

- Em Congonhas, mais uma vez, cadeiras de rodas destinadas a passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida são de responsabilidade das companhias aéreas;

- Em Vitória, a Infraero esclarece que a rotina de limpeza dos banheiros do Terminal de Passageiros é planejada visando a minimizar a necessidade de interdições nos sanitários. Todavia, existem horários em que o fluxo de pessoas e o consequente uso dos banheiros são mais intensos, o que acaba exigindo interdições momentâneas para manter as condições de higiene nas instalações. Também é importante destacar que administração do Aeroporto de Vitória vem providenciando a reforma parcial dos banheiros masculino e feminino do Terminal, com a troca de todas as torneiras, sifões, ralos, louças sanitárias, portas e assentos. Tal ação visa trazer mais conforto e satisfação aos passageiros e usuários. Além disso, o projeto para essa reforma já está concluído. Sobre a capacidade do aeroporto, já está em fase de conclusão a instalação de um Módulo Operacional, que vai ampliar a capacidade de passageiros do aeroporto capixaba.

Lamentamos que a TV Record tenha ignorado as informações passadas e esperamos, com isso, ter contribuído para sanar dúvidas sobre o funcionamento do sistema aéreo brasileiro e estamos à disposição para outros esclarecimentos.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero - 07.07.11



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aeroporto Internacional Afonso Pena


Aeroporto Internacional Afonso Pena em obras



O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, terá a capacidade aumentada para embarques e desembarques. Nesta terça-feira (5) foi assinada a ordem de serviço para o início das obras de ampliação do pátio de aeronaves. As obras fazem parte do PAC da Copa e o investimento é de R$ 23 milhões.

Atualmente existem seis posições para estacionamento de aeronaves no Afonso Pena. As obras vão criar mais nove posições fixas para embarque e desembarque direto nos aviões, sem a necessidade de usar ônibus para se chegar às aeronaves. Serão oito para o uso dos passageiros e uma posição ficará de reserva, caso algum avião precise ficar estacionado por algum período. As obras começam na quarta-feira (6) e têm prazo de um ano para serem concluídas.

"Essas obras representam um ganho técnico e operacional muito significativo para o aeroporto. Elas vão ajudar a dar vazão a todo o tráfego aéreo que a Copa do Mundo vai gerar aqui em Curitiba", disse Antonio Pallu, superintendente da Infraero do Aeroporto Internacional Afonso Pena.
"O aeroporto terá um ganho muito importante na sua capacidade de embarques e desembarques. Curitiba terá um aeroporto em condições ideais para receber os turistas para a Copa. Teremos um aeroporto mais confortável e melhor equipado", afirmou Luiz de Carvalho, secretário municipal para a Copa."A ampliação da área do pátio de estacionamento das aeronaves vai facilitar muito a vida dos passageiros. Vai dar mais segurança e conforto aos usuários", disse o secretário de estado da Copa, Mario Celso Cunha. Hoje passam pelo aeroporto Internacional Afonso Pena entre 18 mil a 20 mil passageiros por dia. São 240 voos diários.

Estacionamento - No aeroporto também estão sendo realizadas obras para a ampliação do estacionamento. Das 670 vagas atuais, o estacionamento passará a ter 2.070. Até o fim do ano também deve ser concluído o projeto para a ampliação do terminal de passageiros do aeroporto. A estimativa da Infraero é que neste ano passem pelo terminal aéreo cerca de 6,7 milhões de passageiros.

O prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues, e a engenheira do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc) Susana Costa, assessora técnica da Prefeitura para a Copa, também acompanharam a assinatura da ordem de serviço no Aeroporto Afonso Pena.

Obras em Curitiba - Em Curitiba serão investimentos R$ 222 milhões em obras do PAC da Copa. Ao todo são sete projetos de mobilidade para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Os recursos são para as seguintes obras: corredor Aeroporto/Rodoferroviária (Avenida das Torres); requalificação da Estação Rodoferroviária e seus acessos; corredor da Avenida Cândido de Abreu; extensão da Linha Verde Sul; requalificação do corredor da avenida Marechal Floriano Peixoto; Sistema Integrado de Mobilidade (uma rede inteligente de organização de trânsito); e a reforma e ampliação do terminal de ônibus Santa Cândida.

Na última semana o prefeito Luciano Ducci autorizou a extensão da Linha Verde Sul. O novo trecho em licitação da Linha Verde tem 1,8 quilômetro, transformando a BR 476 em uma via urbana com 10 pistas de rolamento - duas para canaletas exclusivas para o transporte coletivo, seis para o sistema viário (três em cada sentido) e duas vias locais de passagem (uma em cada sentido), ciclovia, além de iluminação renovada, paisagismo e calçadas.

O investimento na Nova Cândido de Abreu será de R$ 11,4 milhões, dos quais R$ 5,1 milhões do PAC da Copa e o restante com recursos do município. Já o investimento no Corredor Marechal Floriano será de R$ 20 milhões em uma obra que vai ligar Curitiba a São José dos Pinhais com pista exclusiva para os biarticulados.

sábado, 2 de julho de 2011

Aeroporto Internacional Afonso Pena

Proposta da nova pista do Aeroporto Afonso Pena é oficializada

A Prefeitura de São José dos Pinhais apresentou nesta sexta-feira (1), durante a Agenda Parlamentar Infraestrutura, organizada CREA-PR, as propostas da construção da nova pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena e de um novo modal de transporte até Curitiba.

Com a nova pista, a atual pista auxiliar seria desativada e no local erguido o terminal de logística de cargas, que desafogaria o aeroporto de Guarulhos (SP). “Este terminal possibilitaria a vinda para o Afonso Pena de todo o movimento de carga do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que representa aproximadamente 30% do movimento do aeroporto de Guarulhos”, afirma Ivan Rodrigues, prefeito de São José dos Pinhais.

A nova pista poderá receber aeronaves de carga sem limitações, já que hoje as condições do Afonso Pena não permitem que aviões de cargas pousem ou decolem com 100% da sua capacidade. A instalação do terminal logístico de cargas aliviará também o trafego pesado na BR-116 entre Curitiba e São Paulo. A ideia é delegar a construção e operação do terminal de cargas à iniciativa privada, dentro da proposta da presidenta Dilma Rousseff de privatizar os terminais dos principais aeroportos do País.

Durante o encontro desta sexta-feira (1), Ivan Rodrigues apresentou o projeto da nova pista do aeroporto para outros prefeitos, deputados e representantes do governo do estado que estiveram no evento. Assim como representantes do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Valec-Engenharia, Coordenação do PAC II / Ministério do Planejamento e Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República que participaram da agenda.

Estiveram presentes e também receberam o projeto das mãos do prefeito Ivan Rodrigues, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o chefe de gabinete da ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, Carlos Carboni, o superintendente da Infraero, Antonio Pallu, o presidente do CREA-PR, Álvaro Cabrini Júnior, o vice-presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Hélio Bampi, e o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR), Valter Fanini.

Com a nova pista, alguns moradores no entorno do Afonso Pena ficariam isolados. Problema que seria resolvido com a construção de um metrô de superfície, ou então de eixo para Veículo Leve Sobre Rodas (VLSR), movido a eletricidade, bem como pistas laterais para o tráfego normal. A ideia do prefeito é que o eixo conecte a BR-116 de um lado e de outro o prolongamento da Avenida do Trabalhador, na divisa com Curitiba, cortando São José dos Pinhais. A obra seria construída na mesma área disponibilizada para uso da antiga Rede Ferroviária Federal, mas que está desativada há vários anos. Não haverá necessidade de desapropriações.

Desta forma, os moradores do bairro Quissisana, Suíça e região recuperariam o acesso ao centro de São José dos Pinhais. O novo modal de transporte também serviria como opção de transporte público rápido entre moradores do centro de São José dos Pinhais e região do bairro Afonso Pena até Curitiba.

“É um projeto que vem ao encontro com os planos da Infraero. É uma alternativa viável e que pode ser muito útil ao país. No projeto, a prefeitura, através do Ivan (Rodrigues), já colocou alguns adereços de modificações importantes para a mobilidade da população”, afirma Antonio Pallu.

Com uma nova pista com 3.400m de extensão equipada com o ILS-3, a interrupção de tráfego aéreo por problemas climáticos como ocorre com frequência, teria sido reduzida.

A Prefeitura também reforça a importância de se construir o terminal de cargas em São José dos Pinhais, tanto pela infraestrutura já implantada quanto pela localização estratégica da cidade – junto ao maior pólo econômico e industrial do Estado e no meio do entroncamento viário que liga as regiões Sul e Sudeste do País, além da Capital paranaense ao interior. Não faria sentido, no entender da Prefeitura, levar um terminal de tamanha importância para o Estado a qualquer outra região afastada desse eixo.